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19/11/2022 às 02h03min - Atualizada em 19/11/2022 às 02h03min

Lula culpa Bolsonaro por ter ido ao Egito de carona em jatinho de empresário investigado

Lula culpa Bolsonaro por ter ido ao Egito de carona em jatinho de empresário investigado

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) responsabilizou nesta sexta-feira (18) Jair Bolsonaro e apoiadores “raivosos” do atual presidente para a utilização do jato de um amigo para viagem ao exterior.

Em Lisboa, Lula disse que “um presidente responsável teria oferecido avião da FAB” para ele ir à COP27, no Egito, de forma que não precisasse utilizar a aeronave de um empresário.

O petista afirmou ainda que um “presidente eleito precisa cuidar da segurança” diante de “bolsonaristas raivosos se espalhando mundo afora”.

Lula viajou na última segunda (14) à COP27, em Sharm el-Sheikh, no jato do empresário José Seripieri Filho, conhecido como Júnior, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde.

Proprietário do jatinho

Ex-dono da Qualicorp, Seripieri Filho foi um dos convidados do casamento de Lula com a socióloga Rosângela Silva, a Janja, em maio. Durante a campanha, o empresário declarou ter feito ao menos duas contribuições para ajudar a eleger o amigo. Na reta final do primeiro turno, foram R$ 660 mil doados ao PT, segundo prestação de contas enviadas ao Tribunal Superior Eleitoral. No segundo turno, depositou mais R$ 500 mil na conta do candidato – o segundo maior valor recebido pelo petista.

Seripieri Filho é amigo de Lula há pelo menos uma década. Após deixar a Presidência, em 2010, o petista costumava frequentar uma mansão de veraneio do empresário em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio. O então ex-presidente chegou a passar um reveillon no local. Na mesma época, o empresário também costumava ceder um helicóptero e um jatinho para transporte do ex-presidente pelo país.

Seripieri foi preso junho de 2020 em uma Operação da PF que apurava supostos pagamentos ilícitos à campanha do senador José Serra. Ele foi solto quatro dias depois. Os investigadores apontaram indícios de que a Qualicorp tinha fraudado contratos para dissimular repasses à campanha, e o delegado responsável afirmou que o empresário montou uma ‘estrutura financeira e societária’ para ocultar a transferência do dinheiro da Justiça Eleitoral.


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