24/11/2022 às 18h32min - Atualizada em 24/11/2022 às 18h32min
SÓ DESGRAÇA: Cotado para assumir Petrobras, Prates diz que política de preços é do governo e não da empresa
SÓ DESGRAÇA: Cotado para assumir Petrobras, Prates diz que política de preços é do governo e não da empresa
No circo de horrores que se apresenta a transição, com a indicação de figuras inomináveis, vem mais essa:
Jean Paul Prates (PT-RN), um dos nomes cotados para presidir a Petrobras na gestão do presidente eleito Lula (PT), afirmou nesta quinta-feira (24) que a política de preços é estabelecida pelo governo e que a empresa terá uma política de preços voltada aos próprios clientes.
O parlamentar, que integra também o grupo técnico de Minas e Energia na equipe de transição do novo governo, citou ainda sobre a possibilidade de se criar uma espécie de “colchão de amortecimento” para reduzir os preços cobrados do consumidor, sem dar maiores sobre a proposta.
"Essa política de preços não é da Petrobras, é do governo. Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, para os clientes dela, para o volume, qualidade de clientes. Enfim, como qualquer empresa vende", declarou Prates, durante conversa com jornalistas no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).
“Quem vai dar a política de preços em geral, para o Brasil, se vai ter de alguma forma algum colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência, etc, sem absolutamente falar em congelamento, nenhum ato interventivo, é o governo brasileiro. O governo é uma coisa e a Petrobras é outra”, afirmou o senador.