Segundo o Washington Post, Jayme Erickson, mãe de Montana, foi mandada para a cena do acidente em 15 de novembro junto de uma colega paramédica. Ao chegarem ao local, elas tentaram manter as vítimas vivas. Jayme passou a auxiliar a jovem que estava no banco do passageiro, enquanto bombeiros tentavam removê-la das ferragens. Tudo isso sem saber que se tratava da própria filha.
Foram 20 minutos de atendimento na cena do acidente até que as vítimas foram levadas para um hospital da região. Depois de socorrer as vítimas, Jayme voltou para casa e foi então surpreendida pela pior notícia da vida dela: um policial foi até a residência da mulher e relatou que Montana, filha dela, estava no acidente.
A mãe de Montana correu para o hospital para encontrar a filha. No local, funcionários relataram à imprensa local que a mulher ficou horrorizada. “Jayme, sem saber, estava mantendo sua própria filha viva”, disse um trabalhador da unidade de saúde. Montana morreu três dias depois no hospital.
“O paciente gravemente ferido que acabei de atender era de minha própria carne e sangue”, escreveu Jayme em desabafo no Facebook. “Minha única filha. Minha mini-eu. Minha filha, Montana”, continuou ela.
A mulher ainda disse que não pode deixar de “ficar com raiva” pelo pouco tempo que teve ao lado da filha. “Embora eu seja grata pelos 17 anos que tive com ela, estou arrasado e me perguntando: o que você teria se tornado minha garotinha? Quem você teria sido?”, se perguntou.
“Nunca vou ver você se formar e subir no palco, nunca vou ver você se casar, nunca vou saber quem você teria sido. Eu te amo mais do que tudo neste mundo, estou arrasada”, finalizou a mãe em luto.
Créditos: BHAZ.
