A VIAJANTE: Janja passa 16 dias a mais fora do Brasil que Lula desde a posse
19/10/2024 12h57 - Atualizado em 19/10/2024 às 12h57
A tal da Janja Lula da Silva esteve fora do Brasil por 16 dias a mais que o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início do governo.
No total, a Rosangela já passou 103 dias em viagens internacionais para acompanhar o governante ou para representar o país em eventos oficiais. No mesmo período, seu marido viajou para o exterior por 87 dias.
Em 2023, a mulher do Lula acompanhou o petista em todas as viagens internacionais realizadas. Não teve compromissos próprios fora do país.
Já em 2024, Janja teve 4 eventos oficiais em que foi designada pelo petista ou recebeu convites para representar oficialmente o Brasil:
A cidadã residente do Alvorada, costuma acompanhar Lula em todas as suas viagens internacionais. A única exceção desde o início do 3º mandato do petista foi a sua ida ao Chile, em agosto, quando foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente Gabriel Boric. Na época, Janja não acompanhou o marido e ficou reclusa por mais de 20 dias depois de ter realizado um procedimento estético.
VIAGENS, EPIFANIA E GAFES
Desde que foi para a França para representar o governo brasileiro na cerimônia de abertura das Olimpíadas, Janja intensificou viagens solo pelo mundo. Também foi ficando mais à vontade para gravar vídeos e dizer quais eram suas impressões.
Em setembro de 2024, ela teve 2 compromissos internacionais separados de Lula: foi ao Qatar e chegou antes do presidente a Nova York.
Ao voltar do Oriente Médio, a primeira-dama publicou um vídeo em suas redes sociais para relatar a viagem. Ela se encontrou com a sheika Moza bint Nasser, uma das 3 mulheres do sheik Hamad bin Khalifa. Também participou de um painel sobre educação em Doha.
No vídeo, Janja pareceu emocionada ao falar da visita a uma escola que abriga crianças de países em conflito, como Sudão, Síria e Afeganistão. Num tom em que parecia relatar uma epifania, ela disse que precisou ir ao Qatar para que pudesse ter “vivenciado” o sofrimento das pessoas afetadas por conflitos: “Até agora, a gente só tinha acessado as informações da Palestina pelas redes sociais, através de vídeos que nos chegam e, mesmo sabendo dos horrores que estão acontecendo na Faixa de Gaza, com o extermínio de crianças e mulheres, [eu] não tinha vivenciado essa experiência ali, com os meus próprios olhos"