STF recebeu mil ameaças desde o 8 de janeiro até atentado à bomba

    14/11/2024 20h33 - Atualizado em 14/11/2024 às 20h33
    Desde o dia 8 de janeiro de 2023, até o suposto atentado que levou um pobre homem a se explodir em frente à estátua da Justiça, na quarta-feira (14/11), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu 1 mil ameaças por diversos meios, um total de três intimidações por dia.

    As ameaças contra os supremos e atentando contra a integridade da Corte chegaram via e-mail, carta ou telefone, são diárias.

    Para receber cartas ou malotes, o STF já tem um protocolo severo de aceitação, com uso de raio-x e triagem dos profissionais. As ameaças levam a segurança do Supremo a manter em um banco de dados pessoas que possam ser potenciais autores de ataques.

    O monitoramento dessas pessoas leva em conta premissas como: ter arma de fogo; ser ativa nas redes sociais com discurso antidemocrático ou explicitamente contra o STF; ter muitos seguidores; poder aquisitivo para viajar e orquestrar atos, entre outros.

    Nas últimas 24 horas, desde o ocorrido de quarta, a Corte recebeu número atípico de mensagens para um curto espaço de tempo. Foram oito e-mails anônimos enaltecendo o ataque de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos.

    Barroso, presidente do STF, após explosões falou: “Onde nos perdemos em mundo de ódio?”

    Os e-mails são, em sua maioria, da plataforma Proton Mail, que tem como promessa o anonimato do usuário. Nas mensagens, o homem-bomba é colocado como mártir. “Esclarecemos que Francisco Luiz, agora no céu junto com o pai, foi apenas um dos inúmeros mártires de nossa luta contra vós, a escória satânica do STF”, diz um dos e-mails mandados para o Supremo.


    E ELES NÃO PENSAM PORQUE?
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