Autor da bomba agiu sozinho, mas o sensacionalismo já começou

Por Alexandre Garcia

    15/11/2024 09h20 - Atualizado em 15/11/2024 às 09h20
    Ele já estava dando sinais. A própria Polícia Federal disse que ele agiu sozinho.

    O homem que protagonizou as explosões na Praça dos Três Podres chegou a ser candidato a vereador em 2020, no PL, antes da entrada de Bolsonaro no partido. Naquele ano o ex-presidente estava no PSL e entrou no PL no ano seguinte, em 30 de novembro de 2021.

    O autor das explosões foi candidato em 2020, mas não foi eleito. Talvez isso tenha marcado ele um pouco, depois veio a separação da mulher dele. Era um casamento de muito tempo, de 40 anos, com filhos de mais de 30. Aí, largou tudo lá em Santa Catarina, e veio para Brasília, em julho, e começou a postar essas coisas. Foi ficando, achando que ia salvar o país.

    A mulher dele disse que ele queria matar o Alexandre de Moraes. E aí acabou que matou a ele próprio.

    Agora, eu fico pensando, começa assim o sensacionalismo. Ontem não falamos nisso porque eu queria saber o que tinha acontecido. Essa conclusão da Polícia Federal, de que ele agiu sozinho, é a mesma conclusão de que o Adélio Bispo agiu sozinho quando enfiou a faca na barriga do Bolsonaro. Só que essa não convence. Quem foi que botou o nome dele entrando na Câmara dos Deputados, naquele mesmo dia, 6 de setembro de 2018? Quem foi que pagou pensão? Quem foi que pagou advogado? Quem foi que pagou avião do advogado? Quem foi que pagou os computadores que ele tinha? Os celulares? Ele estava desempregado, o ex-filiado do PSOL, Adélio Bispo. Mas enfim...

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