Urgente: Bia Kicis denuncia quebra de acordo por Hugo Motta sobre anistia

    22/07/2025 17h49 - Atualizado há 17 horas

    Parlamentar revelou pedido para votar em Motta partiu de acordo de Bolsonaro e do PL

    Durante o programa Alive, com Claudio Dantas, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), por não cumprir o compromisso assumido com o ex-presidente Jair Bolsonaro de pautar o projeto de anistia do 8 de janeiro.

    De acordo com a parlamentar, o apoio da bancada do Partido Liberal (PL) à eleição de Hugo Motta para a presidência da CCJ foi condicionado à garantia de que ele colocaria a proposta em votação, caso houvesse maioria.

    “Foi dito que o Hugo Motta se comprometeu com o presidente Bolsonaro a pautar o projeto de anistia, que era a nossa principal demanda”, afirmou.

    Bia relatou que, antes mesmo da formalização do apoio, buscou pessoalmente garantir esse compromisso.

    “Eu me reuni com o Hugo Motta na liderança do PL junto com o Altineu e alguns deputados. Falei para ele que nós tínhamos uma lista de exigências e que queríamos o compromisso dele.”

    A deputada disse ainda que, apesar da sua disposição de disputar o posto contra Motta, não teve número o suficiente para ter a chance de ganhar.

    “Eu tinha a intenção de lançar o meu nome. O Marcel Van Hattem me disse que, se eu lançasse o meu nome, ele não lançaria o dele. Mas o partido não apoiaria o meu nome porque já havia fechado um acordo com o Hugo Motta.”

    Ela acrescentou que o pedido para votar em Motta partiu de um acordo próprio Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar Costa Netto.

    “A gente também não pode romper com o nosso próprio partido. Ficamos numa situação em que não tem como”, lamentou.

    A parlamentar disse que, agora que está na Presidência da Câmara, Motta não tem cumprido com sua parte do acordo. “O problema é que esse acordo não está sendo mantido”, disse.

    DECISÃO ILEGAL

    O caldo entre a oposição e Motta entornou após decisão do presidente da Câmara de proibir que os parlamentares usassem as comissões da Câmara durante o chamado ‘recesso branco’.

    Para Kicis, a ordem é ilegal, uma vez que Motta está no exterior. Entre as pautas desta terça nas comissões de Relações Exteriores e de Segurança Pública, estavam a de requerimentos de moção de apoio, solidariedade e louvor a Bolsonaro, alvo de decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).


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