O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira a morte do ativista conservador Charlie Kirk, baleado no pescoço durante uma palestra na Utah Valley University, em Orem, Utah.
Em publicação na rede Truth Social, Trump homenageou o líder da Turning Point USA, destacando seu papel fundamental na formação política da juventude americana:
“O grande e até lendário Charlie Kirk está morto. Ninguém entendeu ou teve o coração da juventude nos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Ele foi amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Melania e eu enviamos nossas condolências à sua bela esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!”, escreveu o presidente.
Trump também ordenou que todas as bandeiras americanas sejam hasteadas a meio-mastro até domingo, em memória ao aliado.
De acordo com a universidade, o atentado ocorreu cerca de 20 minutos após o início do evento. Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o momento do disparo: Kirk leva a mão ao pescoço e se inclina para o lado, enquanto o público corre em pânico.
O detalhe trágico é que Kirk estava respondendo a uma pergunta sobre tiroteios em massa nos EUA segundos antes de ser atingido.
Em abril deste ano, o ativista já havia alertado sobre o avanço de uma “cultura do assassinato na esquerda”:
“Quarenta e oito por cento dos liberais afirmam que seria pelo menos um pouco justificado assassinar Elon Musk. Cinquenta e cinco por cento disseram o mesmo sobre Donald Trump”, afirmou à época.
A morte de Charlie Kirk ecoa como um golpe duro contra o conservadorismo internacional. Aos 31 anos, ele era reconhecido como um dos rostos mais influentes da nova geração da direita americana, ao lado de Donald Trump. O episódio reforça a percepção de que cresce uma onda de violência dirigida a líderes conservadores em várias partes do mundo, com assassinatos e atentados cada vez mais frequentes.
Fundador da Turning Point USA em 2012, organização que se expandiu para dezenas de escolas e universidades;
Casado desde 2021 com a empresária Erika Frantzve, com quem teve dois filhos;
Protagonista de debates acalorados em universidades, refutando pautas progressistas;
Em 2016, foi o palestrante mais jovem da Convenção Nacional Republicana;
Presença constante na Casa Branca durante o governo Trump;
Apresentador do programa de rádio “The Charlie Kirk Show” e de um dos podcasts mais ouvidos do país;
Mais de 14 milhões de seguidores nas redes sociais.
Na última postagem no Instagram, denunciou a violência crescente, usando a imagem da refugiada ucraniana Iryna Zarutska, assassinada brutalmente dentro de um ônibus, com a legenda: “A América nunca mais será a mesma”.
