Universidades federais sob o jugo do aparelhamento comunista: a fábrica de militantes do regime petista
Com informações Gazeta do Povo
O recente lançamento de um curso de Medicina exclusivo para assentados da reforma agrária pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com critérios de seleção simplificados — sem vestibular, apenas prova de redação e análise de histórico escolar — gerou forte reação da sociedade e acabou sendo derrubado pela Justiça no início de outubro.
Mas o episódio revela algo muito mais profundo e alarmante: o avanço da doutrinação ideológica de extrema esquerda dentro das universidades públicas brasileiras, instrumentalizadas pelo regime petista para consolidar um projeto de poder cultural e político que atravessa gerações.
A engenharia ideológica do ProneraO mecanismo usado para disfarçar esse aparelhamento tem nome: Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Transformado em lei em 2009, durante o segundo mandato de Lula, o Pronera nasceu da pressão direta de movimentos de viés marxista, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e passou a servir de ferramenta de penetração ideológica dentro das universidades federais.
Com o discurso da “educação no campo”, o programa criou um sistema paralelo de ingresso universitário, em que militantes e aliados do MST são beneficiados por editais com regras próprias, sem concorrência aberta, alheias ao princípio constitucional da igualdade de acesso.
Os critérios adotados são uma caricatura de processo seletivo: cartas de intenção, memoriais descritivos e declarações de vínculo com movimentos sociais, muitas vezes assinadas por lideranças locais do MST — as mesmas que, em muitos assentamentos, controlam politicamente o acesso às vagas. Assim, quem não é militante ou “alinhado ideologicamente” simplesmente não entra.
O “currículo do militante” e o controle das vagasNos editais analisados pela reportagem, é comum que os candidatos precisem comprovar trajetória de luta política ou envolvimento com “movimentos sociais de resistência”. Na prática, as universidades públicas — financiadas com recursos de todos os brasileiros — transformaram-se em escolas de formação política e ideológica da esquerda radical.
Alguns cursos, como os da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), chegam ao ponto de incluir representantes do MST nas bancas de seleção, institucionalizando a militância como critério acadêmico.
Há também exigências absurdas, como a obrigatoriedade de cursar disciplinas em centros de doutrinação do MST, incluindo a Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP) — considerada o “quartel-general” da formação marxista no campo.
O projeto de poder culturalPor trás do discurso inclusivo, há uma clara estratégia: transformar as universidades em fábricas de militantes, legitimando o discurso revolucionário e criando uma geração inteira de “acadêmicos” formados sob o dogma da luta de classes.
A universidade, que deveria ser o templo do debate plural, da ciência e da meritocracia intelectual, converte-se em trincheira ideológica, sustentada por recursos públicos e blindada pela omissão de órgãos de controle. O resultado é um ensino que prioriza a ideologia sobre o conhecimento, a militância sobre a competência, o dogma sobre o mérito.
Enquanto estudantes comuns enfrentam vestibulares exaustivos, militantes entram por portas laterais, isentos de qualquer prova de mérito acadêmico, num flagrante atentado contra o princípio da impessoalidade.
A universidade capturadaCasos como o da UFPE são apenas a face visível de um processo sistêmico de infiltração que há décadas contamina as instituições federais. Sob o pretexto de políticas afirmativas e inclusão social, o que se instala é uma engrenagem de poder que transforma a educação pública em ferramenta de perpetuação ideológica do regime.
Hoje, o MST e seus satélites — como a Via Campesina e outras organizações marxistas — têm influência direta em pelo menos 27 cursos universitários, com 3.200 alunos em formação, segundo dados do próprio Incra. São 545 cursos já realizados, com quase 200 mil estudantes “formados” dentro da lógica da militância.
Em vez de promover conhecimento técnico e científico, o Pronera virou o braço acadêmico da revolução cultural petista, formando “profissionais” politizados e dependentes de um Estado que os alimenta ideologicamente.
A falência moral da academiaO mais grave é o silêncio cúmplice das próprias universidades e das instâncias de fiscalização. O Incra, hoje completamente subordinado à agenda ideológica do governo, se limita a exaltar “os resultados sociais” do programa, sem responder às denúncias de uso político, falta de transparência e segregação ideológica.
A verdade é que o sistema universitário federal brasileiro, aparelhado há duas décadas, tornou-se laboratório de experimentos ideológicos da esquerda, onde o pensamento divergente é marginalizado e a liberdade acadêmica virou retórica vazia.
Enquanto isso, o contribuinte paga a conta — financiando cursos de “resistência”, “educação do campo” e “estudos culturais latino-americanos”, todos sustentados por um mesmo objetivo: consolidar o domínio político e cultural do projeto petista sobre as mentes e corações de novas gerações.