O regime de extrema-esquerda de Luiz Inácio Lula da Silva mostrou mais uma vez que teme a verdade. Nesta quinta-feira (16), a base extremista do petista e aliados se uniu para barrar a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, para depor na CPMI do INSS.
A decisão, articulada pelo líder do regime no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), escancarou o compromisso do Planalto em proteger aliados e familiares, mesmo diante de uma avalanche de denúncias sobre fraudes previdenciárias.
Foram 19 votos contra e apenas 11 a favor da convocação — uma vitória da blindagem, não da transparência. O resultado, duramente criticado por parlamentares da oposição, confirma que a esquerda não tem interesse em apurar quem realmente roubou os aposentados brasileiros.
Blindagem explícita
O caso do Frei Chico é simbólico. Seu sindicato, o Sindnapi, é citado em apurações por inclusão irregular de cadastros e dispensa de biometria em pagamentos, abrindo brechas para fraudes milionárias. Ainda assim, o regime fez questão de impedir que ele fosse ouvido.
Para muitos, essa proteção não é apenas política — é estratégica. Permitir que Frei Chico depusesse seria abrir uma caixa-preta que pode envolver nomes históricos do PT, sindicatos aliados e operadores do esquema que drenou recursos da Previdência.
Enquanto aposentados vivem com benefícios defasados e enfrentam filas intermináveis no INSS, os cúmplices do sistema seguem blindados por um regime que prega “justiça social”, mas age para encobrir seus próprios ladrões.
O medo da verdade
A pergunta é inevitável: por que o regime Lula teme tanto uma simples oitiva?
Porque, se Frei Chico e outros dirigentes sindicais falarem, as investigações podem expor uma rede de corrupção enraizada nas estruturas do petismo — a mesma que sobreviveu aos escândalos do Mensalão, do Petrolão e das estatais saqueadas.
A postura do regime mostra que o discurso de “moralização” do Estado é uma farsa. O que se vê é o retorno da velha política de favores, do aparelhamento e da proteção aos “companheiros”.
A farsa da ética
Enquanto o Luiz Inácio repete em palanques que “não há corrupção no regime”, a prática revela o contrário: há uma corrupção institucionalizada, travestida de proteção ideológica e corporativa.
A blindagem ao irmão é mais do que um gesto político — é uma confissão de medo. Medo de que o Brasil descubra, mais uma vez, que os verdadeiros inimigos dos aposentados estão dentro do próprio regime.
A CPMI do INSS poderia ser o palco da verdade. Mas o regime petista preferiu as cortinas fechadas, a narrativa pronta e a cumplicidade silenciosa.
Enquanto isso, os aposentados brasileiros seguem sendo as maiores vítimas de um regime que diz defendê-los, mas os abandona nas mãos dos seus próprios algozes.