VENEZUELA: Vice oferece saída desesperada e expõe o colapso moral da ditadura

    16/10/2025 20h40 - Atualizado há 1 mês

    A mais recente revelação de que a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, teria oferecido aos Estados Unidos uma “mudança de governo” com a intermediação do Catar, confirma aquilo que o mundo inteiro já sabe há tempos: o regime de Nicolás Maduro é uma tirania em ruínas, sustentada pela repressão, pelo medo e pelo sofrimento do povo.

    O suposto plano — rejeitado por Washington — previa que Maduro deixasse o poder em troca de garantias pessoais e exílio em países aliados, como Turquia ou o próprio Catar. Em troca, Delcy Rodríguez assumiria um governo de “transição”, mantendo intacta a estrutura corrupta e criminosa do chavismo. Uma “mudança” apenas de fachada, feita para preservar o poder e blindar os cúmplices do regime.

    Desespero em Caracas

    O que se observa é o fim de um ciclo de tirania. A Venezuela, que já foi uma das economias mais prósperas da América Latina, transformou-se em um campo de ruínas sociais, onde o povo luta por comida, remédios e liberdade. Enquanto milhões fogem do país, a elite chavista acumula fortunas, ouro e dólares no exterior.

    O fato de a própria vice de Maduro tentar negociar sua sobrevivência política com os EUA demonstra que a confiança interna no ditador evaporou. O regime, sustentado há anos pela força bruta e pela ajuda de regimes autoritários como Cuba, Rússia e Irã, agora tenta vender uma transição controlada — um último ato de cinismo político.

    O papel do Catar e o silêncio cúmplice internacional

    O envolvimento do Catar como mediador é mais uma manobra geopolítica que escancara o jogo sujo da diplomacia internacional. Países que se dizem “neutros” acabam servindo de ponte para negociações imorais com ditadores, em nome da “estabilidade” — uma palavra que, na prática, significa impunidade para criminosos de Estado.

    Enquanto isso, parte da comunidade internacional continua fechando os olhos para os crimes de Maduro, que incluem execuções extrajudiciais, censura, perseguição a opositores e manipulação eleitoral. A ONU já apontou crimes contra a humanidade cometidos pelo regime, mas o ditador continua impune, protegido por alianças espúrias e pela covardia diplomática.

    O preço da tirania

    Sob Maduro, a Venezuela se transformou num laboratório de miséria e controle social. A repressão sistemática, a destruição da economia, o colapso energético e o êxodo de milhões de venezuelanos compõem o retrato de um país torturado por seu próprio governo.

    Mais de 7 milhões de venezuelanos abandonaram o país nos últimos anos. A inflação ultrapassa qualquer limite imaginável, e a corrupção estatal devorou a infraestrutura, a indústria e a dignidade nacional. A “revolução bolivariana” tornou-se um regime de sangue, fome e silêncio.

    O crepúsculo de um regime moribundo

    O suposto aceno de Delcy Rodríguez aos EUA não é diplomacia — é desespero. É o último suspiro de uma ditadura moribunda, que busca salvar-se da justiça internacional e preservar o saque acumulado ao longo de duas décadas de destruição.

    A Venezuela vive seu momento mais sombrio, e o mundo precisa escolher: continuar assistindo passivamente a essa tragédia humanitária, ou finalmente isolar e responsabilizar o regime que transformou o país em um cemitério de direitos e esperanças.


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