O 16º Congresso Nacional do PCdoB, realizado neste fim de semana em Brasília, transformou-se em mais um espetáculo de autopromoção e delírio político protagonizado por Luiz Inácio Lula da Silva. Em tom de campanha eleitoral — antes mesmo de 2026 começar —, o petista confirmou que “possivelmente será candidato à Presidência da República” e aproveitou o palanque comunista para atacar adversários e repetir velhos slogans ideológicos.
Enquanto o país enfrenta inflação nos alimentos, estagnação econômica e descrédito internacional, Lula se comporta como se vivesse em outro planeta. Ignorando os fracassos de sua gestão, ele preferiu transformar um congresso partidário em um ato político digno de regimes totalitários, pregando união da militância de esquerda e ataques generalizados à direita, à “extrema direita” e, em especial, a líderes mundiais como Donald Trump — um símbolo da resistência conservadora global.
Atacar Trump e culpar o avanço da direita mundial pela “derrota dos progressistas” é uma tentativa infantil de esconder o próprio fracasso administrativo e moral. Lula tenta manter viva a chama de uma ideologia falida, enquanto o Brasil vê seus indicadores de desenvolvimento despencarem e a liberdade de expressão ser atacada em nome da “democracia”.
O evento, patrocinado por um dos partidos mais retrógrados do espectro político brasileiro, contou com delegações estrangeiras de partidos comunistas — uma cena que remete aos piores tempos da Guerra Fria. O governo Lula, ao apoiar e participar de encontros dessa natureza, sinaliza claramente seu alinhamento com pautas estatistas, intervencionistas e autoritárias que sufocam a economia e o cidadão.
A presença internacional de grupos comunistas demonstra que o petista não aprendeu nada com a história recente: regimes inspirados nessas ideologias levaram povos à fome, à censura e à perseguição política. Mas Lula insiste em reviver esse passado sombrio, buscando aliados em ditaduras e regimes falidos.
Mais uma vez, Lula discursou sobre “democracia derrotada” e “falta de comida no prato dos brasileiros” — esquecendo convenientemente que governa o país há quase dois anos e que os índices de miséria e desemprego voltaram a subir sob sua gestão. O mesmo homem que promete “combater a fome” é o responsável direto pela alta dos preços, pelo desmonte do agronegócio e pela fuga de investimentos privados.
Ao invés de admitir seus erros e corrigir o rumo, Lula escolhe culpar seus opositores, como se o simples fato de existir uma oposição fosse a causa dos males do Brasil. Essa é a marca dos governos autoritários: desviar o foco, criar inimigos e transformar o debate político em guerra ideológica.
Lula demonstra, a cada discurso, que vive num universo paralelo — um mundo em que a culpa é sempre dos outros e a “extrema direita” é o fantasma que justifica todos os fracassos. Atacar Donald Trump e demonizar conservadores é o artifício de quem não tem resultados concretos para apresentar.
Enquanto isso, o Brasil real — o do desemprego, da violência, dos impostos e da censura — segue abandonado à própria sorte, governado por um líder que transformou o país em laboratório de suas utopias ideológicas e em vitrine de sua arrogância política.