Regime Lula leva invasor de propriedades ao poder: Guilherme Boulos é nomeado ministro

    21/10/2025 07h54 - Atualizado há 2 semanas

    O regime de Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou mais um limite institucional e moral ao anunciar a nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) como novo ministro de Estado. Líder histórico do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e conhecido por coordenar invasões de propriedades privadas em todo o país, Boulos agora chega ao núcleo do poder federal — um fato que simboliza o avanço da ideologia de confronto e o desprezo crescente do governo pelas garantias fundamentais da Constituição.

    Um militante da invasão na estrutura do Estado

    A trajetória de Boulos é marcada por atos de desobediência civil, ocupações e discursos que desafiam abertamente o direito de propriedade. Sua ascensão ao ministério é, portanto, um sinal inequívoco de que o atual governo pretende incorporar oficialmente ao Estado a militância radical que antes agia nas ruas e nas margens da legalidade.

    Ao nomear um ativista conhecido por liderar ocupações irregulares e incentivar a tomada de imóveis privados, Lula envia ao país — e especialmente ao setor produtivo — a mensagem de que a ideologia está acima da lei. A propriedade privada, pilar básico de qualquer democracia sólida, passa a ser relativizada por conveniência política e eleitoral.

    O 13º ministro trocado em 33 meses

    A nomeação de Boulos também marca outro recorde negativo: é o 13º ministro trocado por Lula em apenas 33 meses de mandato. O governo já soma 40 pastas, número jamais visto na história recente do país — e, mesmo assim, segue mergulhado em contradições, instabilidade e disputas internas.

    Essa rotatividade constante revela o caráter improvisado e caótico de um governo que se sustenta em alianças de ocasião e concessões ideológicas. As mudanças não visam aprimorar políticas públicas, mas sim equilibrar interesses de partidos e movimentos que mantêm o “regime” de pé.

    A institucionalização da militância

    Com Boulos no comando de um ministério, o Planalto oficializa o que há muito vinha sendo construído: a fusão entre o Estado e o ativismo político. A máquina pública deixa de ser instrumento de gestão e passa a operar como ferramenta de doutrinação, premiando quem por anos desrespeitou leis em nome de uma causa.

    É a substituição do mérito pela militância. E com isso, o governo Lula se consolida como um regime de conveniências, que alterna discursos democráticos com práticas autoritárias, conforme a necessidade de manter sua base política unida.

    O retrato do desgoverno

    Ao mesmo tempo em que o país enfrenta crise econômica, desemprego e insegurança jurídica, o governo insiste em ampliar ministérios e trocar ministros. São 13 mudanças em menos de três anos, um retrato fiel da instabilidade administrativa e da ausência de rumo de um projeto de poder que já perdeu a bússola.

    Nomear Guilherme Boulos não é apenas uma escolha política: é um gesto simbólico que normaliza o extremismo e enfraquece as instituições. O Brasil presencia, mais uma vez, a transformação do Estado em trincheira ideológica — e de um governo em regime.


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