Durante entrevista na Indonésia, o Luiz Inácio, que está no comando do Executivo brasileiro voltou a chocar o país ao afirmar que “os traficantes de drogas são vítimas dos usuários também”.
A declaração, que por si só já seria absurda, mostra até onde pode chegar a distorção moral e ideológica de um grupo político que há muito tempo perdeu qualquer conexão com a realidade da segurança pública e da vida do cidadão comum.
Segundo Lula, “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”. Ou seja, no entendimento dele, quem destrói famílias, mata inocentes e comanda o crime organizado nos morros e fronteiras é, na verdade, uma “vítima” do sistema. A fala veio enquanto o petista criticava ações internacionais contra o narcotráfico e tentava, mais uma vez, relativizar a responsabilidade dos criminosos.
A fala não é isolada. Ela faz parte de uma sequência de discursos e gestos que mostram claramente o alinhamento do governo brasileiro com regimes autoritários e criminosos. Lula insiste em defender Nicolás Maduro, a ditadura da Venezuela e até mesmo regimes narcotraficantes que o mundo civilizado repudia.
Enquanto milhões de venezuelanos fogem da fome e da opressão, o presidente brasileiro prefere dizer que Maduro é vítima de “narrativas” e que o problema é “ideológico”. Agora, tenta usar o mesmo discurso para justificar traficantes — transformando algozes em mártires.
É o retrato de um governo que protege marginais e persegue quem ousa pensar diferente. A prioridade parece ser sempre defender bandidos, silenciar opositores e enfraquecer as forças de segurança.
Chamar traficantes de vítimas é cuspir na cara das mães que perderam filhos para as drogas, dos policiais que arriscam a vida em operações e dos cidadãos que vivem reféns do crime. É o mesmo raciocínio que tenta transformar invasores em “sem-terra”, assaltantes em “vítimas sociais” e ditadores em “companheiros de luta”.
Essa inversão moral — típica do projeto de poder da esquerda latino-americana — destrói o conceito de justiça, desmoraliza as instituições e enfraquece a autoridade do Estado. Não há outra forma de interpretar: quando o governo chama traficante de vítima, ele está dizendo que o criminoso merece compaixão, e o cidadão honesto, desprezo.
Lula tenta vender a imagem de um defensor da paz, mas na prática alimenta um discurso que enfraquece o combate ao crime e favorece as organizações criminosas. Seu governo é incapaz de reduzir a violência e ainda trata bandidos com a complacência típica de quem enxerga voto e militância onde há desordem e destruição.
Enquanto o Brasil chora por cada vida ceifada pela droga e pela violência, o presidente viaja o mundo defendendo ditadores, relativizando o tráfico e fazendo discursos que envergonham o país diante da comunidade internacional.
O governo atual já não tenta mais disfarçar: prefere defender marginais a proteger a sociedade. A fala de Lula sobre os traficantes é mais uma prova de que o país está nas mãos de quem não respeita as vítimas, não valoriza a lei e vê criminosos como “companheiros de causa”.
No Brasil de hoje, o cidadão de bem é quem precisa se explicar.