Urgente: EUA sanciona presidente da Colômbia

    24/10/2025 16h57 - Atualizado há 3 semanas

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (24) um pacote de sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, sua esposa e o filho do casal.

    Segundo o governo norte-americano, as medidas foram motivadas pelo envolvimento da família Petro com o tráfico internacional de drogas e pela conivência com o avanço dos cartéis na Colômbia.

    Em resposta, Petro confirmou as sanções e reagiu em tom de desafio:

    “De fato, a ameaça de Bernie Moreno foi cumprida; minha esposa, meus filhos e eu fomos incluídos na lista do OFAC. Meu advogado de defesa será Dany Kovalik, dos Estados Unidos.”

    O presidente colombiano ainda afirmou que considera a decisão “um grande paradoxo”:

    “Combater o tráfico de drogas com eficácia por décadas me traz esta medida do governo da sociedade que tanto ajudamos a acabar com o uso de cocaína. Mas nunca recuei e nunca me ajoelhei.”

    Tesouro americano: Colômbia voltou a ser epicentro da cocaína

    O Departamento do Tesouro dos EUA publicou o comunicado oficial na rede X (antigo Twitter), com tom contundente.

    De acordo com o texto, a produção de cocaína na Colômbia “atingiu níveis recordes” sob o governo Petro, transformando o país em um dos principais centros do narcotráfico mundial.

    “O Tesouro está sancionando o presidente Gustavo Petro por seu papel no tráfico global de drogas ilícitas. Sob a liderança do presidente Trump, não toleraremos que a Colômbia trafique drogas para o nosso país e envenene americanos”, afirmou o comunicado.

    O secretário do Tesouro, Scott Bessent, destacou que desde a posse de Petro, em 2022, o tráfico voltou a crescer em ritmo alarmante:

    “A cocaína colombiana voltou a circular em quantidades que não víamos há décadas. A mensagem é clara: quem compactua com o crime pagará o preço.”

    Bloqueio total de bens e contas

    As sanções foram aplicadas com base na Ordem Executiva nº 14059, que autoriza o bloqueio de estrangeiros ligados ao comércio global de drogas ilícitas.

    Com isso, bens, contas e transações financeiras vinculadas a Petro e seus familiares ficam congeladas nos Estados Unidos.

    O episódio aprofunda a tensão diplomática entre Washington e Bogotá, marcando um novo e duro capítulo nas relações entre os dois países — agora sob a liderança de um Trump disposto a retomar a política de “tolerância zero” ao narcotráfico latino-americano.


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