Movimentação de porta-aviões e forças especiais próximas à Venezuela acende alerta geopolítico. Washington reage a conexões entre o narcotráfico, ditaduras regionais e o financiamento ilegal de partidos de esquerda ligados ao Foro de São Paulo — do qual Lula é um dos fundadores.
Os Estados Unidos intensificaram a presença militar no Mar do Caribe nos últimos dias, em um movimento que especialistas classificam como o mais contundente desde a crise venezuelana de 2019. O porta-aviões USS Gerald R. Ford e uma frota de escolta com navios de guerra, aviões de vigilância e tropas de operações especiais estão posicionados a poucas milhas da costa da Venezuela, país que, segundo o Pentágono, é hoje o principal polo do narcotráfico no continente, sustentado por um regime autoritário e aliado a grupos criminosos transnacionais.
De acordo com fontes de inteligência americana, a missão tem como objetivo “proteger o território dos Estados Unidos e seus cidadãos da crescente ameaça do narcotráfico e do terrorismo regional”, cada vez mais ligados a ditaduras latino-americanas. A operação é descrita por analistas como parte de uma estratégia de cerco político e militar a regimes de esquerda que utilizam o tráfico de drogas como ferramenta de poder e financiamento.
O narcotráfico como braço das ditaduras
O governo americano argumenta que a Venezuela de Nicolás Maduro se tornou o epicentro de uma rede internacional de drogas e corrupção, alimentando cartéis que abastecem o mercado norte-americano. A situação, segundo autoridades de segurança, configura uma ameaça direta à soberania dos Estados Unidos.
“A tolerância acabou. Quem financia o tráfico e protege criminosos será tratado como inimigo da liberdade e da lei”, declarou membro do Departamento de Defesa sob condição de anonimato.
Os EUA também citam a cumplicidade de governos e partidos alinhados ao Foro de São Paulo, organização política fundada por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro, que reúne a elite da esquerda latino-americana.
Foro de São Paulo e o financiamento ilícito de partidos
Nos últimos meses, revelações feitas por Hugo “El Pollo” Carvajal, ex-chefe de inteligência militar da Venezuela e aliado de Hugo Chávez, aprofundaram o escândalo. Detido na Espanha e colaborando com autoridades internacionais, Carvajal revelou que o regime venezuelano financiou partidos de esquerda em diversos países da América Latina, o que incluiria o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, através de recursos desviados do narcotráfico e de operações estatais controladas por Caracas.
Segundo Carvajal, os repasses ocorriam para fortalecer politicamente aliados ideológicos e garantir influência da revolução bolivariana fora da Venezuela. Ele citou como beneficiários grupos políticos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Nicarágua e Brasil.
Essas denúncias, agora sob análise de autoridades americanas e europeias, indicam que parte das campanhas eleitorais do PT pode ter recebido dinheiro estrangeiro, o que é ilegal pela legislação brasileira. Se comprovado, tornaria ilegítima a eleição de Lula e configuraria motivo para a cassação do registro partidário do PT.
Alerta máximo em Washington
Com essas novas evidências e a expansão do poder do narcotráfico venezuelano, os Estados Unidos posicionaram forças estratégicas no Caribe para “prevenir ameaças e neutralizar rotas de tráfico de drogas e armas” que cruzam o Atlântico. A medida, segundo especialistas, é um recado direto ao regime de Maduro e seus aliados regionais, incluindo governos e partidos dentro do círculo do Foro de São Paulo - Brasil.
Fontes ligadas à Casa Branca confirmam que as ações militares não são apenas dissuasórias, podendo incluir operações táticas de interdição marítima e ataques de precisão contra estruturas logísticas controladas por cartéis associados ao regime venezuelano.
Washington mira a rede ideológica que sustenta o crime
A estratégia americana vai além da repressão direta ao narcotráfico: visa desmantelar a rede política e ideológica que o financia. Para autoridades dos EUA, os partidos ligados ao Foro de São Paulo representam não apenas uma ameaça política, mas um vetor de criminalidade internacional.
“O tráfico de drogas não é mais apenas uma questão policial. É uma questão de soberania e de defesa nacional”, declarou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional. “E não hesitaremos em agir onde for necessário para proteger os Estados Unidos e toda a região das Américas.”
Próximos capítulos...
A crescente tensão no Caribe marca uma nova fase da política externa americana, agora voltada a enfrentar diretamente o eixo entre narcotráfico, ditaduras e partidos de esquerda.
As revelações de El Pollo Carvajal reforçam a tese de que a corrupção e o tráfico se tornaram instrumentos de poder político na América Latina, sustentando regimes e movimentos que se autodenominam progressistas, mas que operam à sombra de crimes transnacionais e do financiamento ilegal de campanhas.
Com isso, Lula, o PT e o próprio Foro de São Paulo entram definitivamente no radar dos EUA — e a Venezuela volta a ser o epicentro de uma crise que pode redesenhar o mapa político do continente.