Enquanto os Estados Unidos reforçam presença militar no Caribe e aumentam a pressão sobre Nicolás Maduro, acusado de transformar a Venezuela em um centro continental do narcotráfico, Lula mais uma vez decide se colocar do lado errado da história.
Em constantes declarações e inclusive na reunião com Trump no dia 26/10, o petista defendeu o ditador venezuelano e criticou o posicionamento americano. Ele afirmando que “nenhum país tem o direito de interferir nos assuntos internos da Venezuela” e que "a América-Latina não quer guerra" - leia-se, remoção do Maduro, porque com maioria do povo Venezuelano querendo o mesmo, não haverá guerra alguma.
A fala soou como música aos ouvidos do regime chavista, mas como afronta ao Ocidente democrático, que há anos denuncia o colapso institucional e humanitário promovido por Maduro.
Com a Venezuela mergulhada em miséria, repressão e êxodo de milhões de cidadãos, Lula mais uma vez demonstra ser prisioneiro de uma ideologia falida que o impede de enxergar a realidade: a de que o socialismo latino-americano se tornou sinônimo de autoritarismo, censura e corrupção.
Mesmo diante das provas de narcotráfico, perseguição a opositores e manipulação eleitoral, o líder petista segue repetindo o discurso de que as sanções e a pressão internacional “prejudicam o povo venezuelano”. É o mesmo argumento usado há décadas por ditadores que exploram a miséria e a propaganda ideológica para manter o poder. Lula parece incapaz de admitir que a tragédia da Venezuela é produto direto do chavismo, e não de ações externas.
O alinhamento automático com Maduro expõe um Lula isolado no cenário internacional, distante de nações democráticas e próximo de regimes autoritários como Cuba, Nicarágua e Irã. Sua retórica antiamericana e pró-ditaduras repete o script dos velhos tempos do Foro de São Paulo — organização da qual foi um dos fundadores e que reúne partidos e líderes de esquerda da América Latina, muitos deles envolvidos em escândalos e suspeitas de financiamento ilegal.
Fontes da inteligência americana e da DEA afirmam que Maduro e seus generais estão ligados diretamente às redes de narcotráfico internacional, responsáveis por enviar toneladas de cocaína aos EUA e Europa. A Casa Branca já classificou o regime venezuelano como “narcoestado” e, nos últimos dias, enviou forças de elite — incluindo o grupo de operações especiais Night Stalkers — para o Caribe, reforçando a vigilância sobre a região.
Não será a defesa desesperada de Lula a um aliado esquerdista que vai deter os movimentos estratégicos de Washington. Os Estados Unidos sabem exatamente o que Maduro faz, e estão preparados para agir. Enquanto isso, o petista insiste em fingir que se trata apenas de “divergências ideológicas”, quando na verdade está protegendo um regime criminoso, denunciado internacionalmente por torturas, execuções e censura.
Preso à mentalidade do passado, Lula tenta reviver a retórica anti-imperialista dos anos 1980, ignorando a nova realidade geopolítica.
Ao defender Maduro, defende também um modelo que levou um dos países mais ricos do continente à ruína total. É o retrato de um líder que envelheceu agarrado à própria ideologia — e que, em vez de representar o Brasil com dignidade, prefere se alinhar a ditadores em decadência.