Uma nova “pesquisa” realizada por integrantes da UFSC e da UDESC volta a expor o que há de mais previsível e enviesado em parte do meio acadêmico brasileiro: a tentativa de transformar as forças de segurança em vilãs, enquanto se romantiza a desordem e se despreza o papel essencial da Polícia Militar e Civil na proteção da sociedade.
O estudo, apresentado como uma análise sobre “violência policial”, conclui que os policiais deveriam receber “formação em cidadania, racismo e direitos humanos” — uma receita repetida à exaustão por grupos e movimentos que enxergam o Brasil com as lentes da esquerda ideológica.
O relatório ignora, convenientemente, que Santa Catarina possui as polícias mais bem avaliadas do país, com altos índices de confiança popular e desempenho exemplar em segurança pública, reconhecidos em rankings nacionais e internacionais.
Enquanto os pesquisadores da UFSC e da UDESC dedicam tempo e recursos para “rodas de conversa” com viés militante, os homens e mulheres das forças de segurança enfrentam, nas ruas, o crime, o tráfico e a violência — muitas vezes arriscando a própria vida para proteger justamente aqueles que hoje os tratam como inimigos.
Ideologização e desumanização do policial
O discurso supostamente “acadêmico” se transforma, na prática, em uma estratégia de desmoralização institucional. Ao generalizar casos isolados e apresentar o policial como símbolo da repressão, essas pesquisas colaboram para desumanizar o servidor público que veste farda, e que carrega o peso de uma profissão das mais difíceis do mundo.
A verdadeira cidadania, tão citada pelos autores do estudo, nasce do respeito às leis e àqueles que as fazem cumprir — não da relativização do crime ou da tentativa de enfraquecer as instituições que garantem a ordem e a paz. É preciso dizer com clareza: as polícias de Santa Catarina são referência nacional em preparo, conduta e eficiência. E o povo catarinense reconhece isso, com quase unanimidade.
Curiosamente, os mesmos setores universitários que defendem “formação cidadã” para policiais são os que mais se calam diante de invasões de propriedades, atos de vandalismo e agressões cometidas por grupos de viés político. O silêncio seletivo revela que o objetivo não é aprimorar a segurança pública — mas moldar ideologicamente o discurso e enfraquecer o prestígio das forças que protegem a sociedade.
Enquanto a UFSC e a UDESC produzem relatórios de gabinete, a Polícia Militar e Civil de Santa Catarina seguem trabalhando, com resultados concretos, reconhecidos por índices de redução da criminalidade e confiança da população. O que o cidadão comum quer — e o que as universidades parecem ignorar — é segurança, respeito e estabilidade, não panfletagem ideológica travestida de ciência.
A tentativa de doutrinar o debate sobre segurança pública é mais uma face do projeto de desmoralização institucional promovido por parte da academia. Mas em Santa Catarina, essa narrativa não prospera. Aqui, a população sabe quem realmente garante sua tranquilidade — e confia em suas forças de segurança.