Brusque perde Erna Jönk Weingärtner, pesquisadora e guardiã da memória germânica

    29/10/2025 11h35 - Atualizado há 2 semanas

    Faleceu nesta terça-feira (28), em sua residência no bairro Bateas, Erna Jönk Weingärtner, aos 94 anos.
    O velório ocorre nesta quarta-feira (29), e o sepultamento será realizado no Cemitério Luterano do Centro, com culto marcado para as 15h30.

    Nascida em 7 de agosto de 1931, em Brusque, Erna era filha de Ludwig Maximilian (Max) Jönk e Bertha Maria Fürbringer Jönk, descendentes de imigrantes alemães que ajudaram a construir as bases culturais e econômicas do Vale do Itajaí-Mirim.

    Com uma vida inteiramente dedicada ao cuidado e ao serviço ao próximo, Erna construiu uma trajetória exemplar na área da saúde, destacando-se como diretora da Maternidade Cônsul Carlos Renaux. Participou de milhares de nascimentos e ficou carinhosamente conhecida como “Schwester Erna”, expressão alemã que significa “Enfermeira Erna”.

    Além de sua marcante atuação profissional, foi também pesquisadora, escritora e defensora da cultura germânica. Autora do livro Crônicas da Família Jönk, integrou o grupo G-7, voltado à preservação da língua alemã em Brusque.

    Viúva do Pastor Lindolfo Weingärtner, com quem compartilhou uma união marcada pela fé e serenidade, Erna deixa um legado de amor, dedicação e compromisso com a comunidade brusquense. Sua partida representa a despedida de uma mulher cuja vida foi exemplo de trabalho, fé e humanidade.


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