Urgente: Moraes manda Castro detalhar operação contra narcotráfico

    29/10/2025 19h02 - Atualizado há 1 semana

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a agir como protagonista político e não como magistrado ao determinar que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), apresente explicações detalhadas sobre a megaoperação policial realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha.

    A medida soa menos como um ato técnico de controle judicial e mais como um gesto de interferência ideológica, típico da postura que Moraes tem adotado em decisões de forte viés político — especialmente quando envolvem governos de direita ou ações de enfrentamento ao crime organizado.

    O ministro baseia-se na ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, instrumento criado originalmente para garantir protocolos de segurança, mas que tem sido usado, na prática, como ferramenta de intimidação contra forças policiais e gestores estaduais que se recusam a compactuar com a narrativa da esquerda sobre “letalidade policial”.

    O despacho, solicitado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) com o apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR), exige que Castro apresente um relatório minucioso da operação, descrevendo armamentos, efetivos, mortos, feridos e todas as etapas do confronto.

    A obsessão do ministro com detalhes burocráticos — câmeras corporais, ambulâncias, perícias e até o uso de escolas como base policial — contrasta com o silêncio absoluto do STF diante da escalada do crime organizado, do avanço das facções e da violência crescente contra os próprios agentes de segurança.

    Enquanto o governo fluminense tenta recuperar o controle de áreas dominadas por traficantes, Moraes prefere agir como síndico das ONGs e ativistas alinhados à esquerda, reproduzindo o mesmo discurso que criminaliza o policial e vitimiza o criminoso.

    Mais uma vez, o ministro demonstra um padrão preocupante de atuação política travestida de decisão judicial. Não há a mesma agilidade para cobrar explicações de governos aliados do campo ideológico que o STF costuma poupar. Quando o Estado age contra o crime, o tribunal reage; quando o crime avança sobre o Estado, o tribunal silencia.

    O ministro marcou audiência para 3 de novembro, no Rio de Janeiro, quando ouvirá o governador, o secretário de Segurança, os chefes das polícias e representantes do Ministério Público. Exigiu que tudo seja apresentado “de forma detalhada”, como se o foco fosse expor e constranger publicamente as autoridades estaduais, não aprimorar a segurança pública.

    O país assiste, mais uma vez, a uma inversão de valores: o magistrado age como militante, e o governador que combate o crime é tratado como réu.
    O STF, sob a batuta de Moraes, parece ter assumido o papel de tribunal ideológico, onde o enfrentamento da criminalidade é julgado como pecado e a omissão do Estado, virtude.


    Notícias Relacionadas »
    Comentários »
    Comentar

    *Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://bnbrasil.com.br/.
    BN Brasil Publicidade 1200x90