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08/12/2021 às 19h32min - Atualizada em 08/12/2021 às 19h32min

“Boca quente”: Polícia Militar mata 8 assaltantes de bancos em operação

SEGURANÇA

Oito suspeitos de planejarem assaltar caixas eletrônicos de bancos foram mortos em uma ação da PM (Polícia Militar), na madrugada de hoje, na cidade de Araçu (GO), a cerca de 65 km de Goiânia, informa UOL.

Segundo a PM, os suspeitos estavam em uma chácara desde segunda-feira (6) e planejavam cometer os crimes na cidade de Nova Crixás. Os homens não tiveram as identidades reveladas e têm idades entre 17 a 40 anos.

De acordo com o coronel Marcelo Granja, o grupo não é do estado de Goiás e reagiu com tiros à chegada da polícia.

“Recebemos informações que esse grupo planejava assaltos em Goiás e montamos uma operação. No local, fomos recebidos a tiros pelos suspeitos e revidamos a agressão”, afirmou o coronel.

Os oito suspeitos foram levados para o Pronto Socorro de Araçu e morreram no local, ainda de acordo com a PM. Até o fim da manhã de hoje os corpos continuavam na unidade. Nenhum policial ficou ferido.

Novo cangaço
O coronel afirmou que as investigações iniciais apontam que os suspeitos faziam parte de uma quadrilha do novo cangaço, que comete assaltos a bancos.

Segundo ele, o armamento encontrado com o grupo, explosivos e mensagens nos celulares dos suspeitos são provas de que eles cometeriam crimes em Goiás nos próximos dias.

“Pelas conversas a que tivemos acesso, mais criminosos viriam para auxiliar nos assaltos”, disse Granja.

Segundo a PM, dez armas de fogo foram apreendidas, sendo três espingardas, cinco pistolas e dois revólveres, além de rádios comunicadores e explosivos, que foram detonados na própria chácara.

“A chácara é alugada geralmente para eventos. O casal que cuida do local disse que não suspeitou do grupo”, afirmou o coronel da PM.

Segundo ele, os suspeitos de integrarem a organização criminosa tinham passagens na polícia por roubo de carga e assalto a bancos.

O UOL entrou em contato com a Polícia Civil para questionar sobre a investigação do caso. A corporação disse que, como o ocorrido foi em um suposto confronto com a PM, apenas a SSP Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A SSP foi procurada pela reportagem por telefone e email, mas ainda não enviou um posicionamento sobre o ocorrido.
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