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13/04/2023 às 15h04min - Atualizada em 13/04/2023 às 15h04min

“Esse sentimento de impunidade tem que acabar”, conclui Ivan Martins sobre atentado em creche de Blumenau

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 11 de abril, o vereador Ivan Martins (Republicanos) discorreu sobre o atentado que vitimou fatalmente quatro crianças no Centro de Educação Infantil (CEI) Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, na última quarta-feira, 5. “Precisou acontecer um fato grave dessa natureza para que pudéssemos fazer uma avaliação da segurança das escolas do nosso município e chegamos à conclusão que, realmente, a segurança é quase zero”, disse.
 
O parlamentar citou reuniões convocadas após a tragédia pelo Executivo municipal para discutir o assunto - num primeiro momento com o grupo de vereadores que compõem a base do governo na Câmara e, depois, entre estes, o prefeito e representantes dos órgãos de Segurança Pública. “Saiu de lá um compromisso do prefeito que se confirmou no dia seguinte, numa nova reunião com membros da Segurança, de que seriam instaladas em torno de mil câmeras para ajudar na segurança dos educandários”, destacou.
 
“O mais triste nessa história é que o poder público - tanto o Executivo quanto o Legislativo, em nível nacional, estadual e municipal - tem tantas leis discutidas, aprovadas e sancionadas, mas nenhuma dá segurança total ao cidadão brasileiro. Grande parte dessas atrocidades que são praticadas é em função da impunidade. Não temos nenhuma lei que puna severamente as pessoas que cometem um crime como esse”, prosseguiu. “Se após assassinar quatro crianças esse cidadão se dirigiu até a Polícia Militar e se entregou, é porque queria buscar a segurança da lei. Esse sentimento de impunidade tem que acabar”. 
 
“Emaranhado de leis”
 
Para Martins, o Congresso Nacional precisa pautar “o emaranhado de leis que temos, onde a grande maioria não é cumprida”. O edil defendeu que o Brasil tenha uma legislação severa como meio de inibir atrocidades e evitar insegurança jurídica. Ele também criticou decisões tomadas em Brasília com o objetivo de dificultar a aquisição de armas de fogo pela população civil. “Isso [uma arma de fogo], na verdade, não é para embelezar, é para a segurança sua e da sua família, e hoje está se lutando para impedir isso. Realmente, está tudo errado. O nosso país tem que ser repensado”.

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