O general da reserva e ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, entrou no centro de uma polêmica nesta quarta-feira (19) após imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto o mostrarem dentro da sede do Executivo Federal durante a invasão ocorrida em 8 de janeiro deste ano.
G.Dias, como é conhecido, já atuou no comando da segurança pessoal do ex-presidente Lula entre 2003 e 2009, período em que ficou conhecido como a "sombra de Lula". O militar da reserva é um aliado próximo do presidente Lula e foi anunciado para o cargo em dezembro do ano passado.
O general entrou para o Exército em 1969 e possui uma vasta carreira militar, tendo ocupado cargos importantes dentro dos governos do PT, como secretário de Segurança da Presidência da República no governo Lula e chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff.
Durante a campanha eleitoral de 2022, G.Dias auxiliou na montagem dos eventos dos quais Lula participou. Em janeiro deste ano, foi revelado pelo Estadão que o GSI, sob o comando do general, dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto.
A presença do ministro-chefe do GSI durante a invasão do Palácio do Planalto levantou questionamentos sobre seu papel no episódio e sua responsabilidade na segurança do local. O assunto deve continuar gerando debates e repercussões nos próximos dias.
