Na tarde desta quinta-feira (20/4), em coletiva de imprensa, o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Alex Bonfim Reis, falou sobre o corpo do homem encontrado em Botuverá na manhã desta quinta-feira (20).
Segundo o policial, o caso pode ser relacionado a um caso de desaparecimento de um homem de 25 anos, que era investigado desde março. O corpo deve passar por perícia para confirmação de sua identidade.
Conforme a apuração policial, no dia 9 de março a família do desaparecido registrou boletim de ocorrência de desaparecimento. O documento informava que ele estava em casa quando algumas pessoas chegaram na residência e perguntaram por ele.
Quando saiu de casa, no bairro Águas Claras, ele foi rendido com uma arma e falaram que ele deveria morrer por ser filho de policial. Depois, o forçaram a entrar em um carro e o levaram embora. O caso então se configurou, primeiramente, como sequestro.
Passados alguns dias, a família recebeu um vídeo da pessoa sendo forçada a entrar em um matagal e depois receberam um áudio informando que ele foi morto. Os vídeos eram mensagens temporárias e se apagaram, porém, a polícia conseguiu obter um desses vídeos.
De acordo com o delegado, dois dos suspeitos de envolvimento com o caso já estão detidos, no estado de Sergipe, por outros crimes. Eles seriam ouvidos nesta tarde, porém, com a demanda do trabalho em Botuverá, a medida foi adiada. No local onde foi encontrado o corpo ainda foram localizados três projéteis de arma de fogo, possivelmente usados na execução da vítima.
O trabalho da polícia ainda deve aprofundar as circunstâncias do crime.
*Araguaia
