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08/05/2023 às 13h01min - Atualizada em 08/05/2023 às 13h01min

“A injustiça dói, mas a decisão precisa ser cumprida”, diz Ari Vequi em seu último discurso como prefeito de Brusque

Ari Vequi (MDB) e Gilmar Doerner (Republicanos) deixaram nesta segunda-feira, 8, os cargos de prefeito e vice de Brusque, após a cassação dos mandatos determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em pronunciamento no gabinete momentos antes de deixar a prefeitura, Vequi afirma que “deixa dignamente de exercer o cargo”, em decisão considerada judicial considerada “injusta”.

Durante seu último discurso como prefeito de Brusque, Ari ressaltou que a ação judicial que deu origem à cassação do seu mandato foi rejeitada em todas as instâncias antes de chegar ao TSE.

“Fui eleito com 25.734 mil votos válidos, representando 40,54% do eleitorado, o que evidencia que a soberania popular foi exercida de forma livre. Fui eleito com ampla vantagem, apontada desde a primeira pesquisa eleitoral divulgada. Esta é uma briga de tapetão”.

O agora ex-prefeito de Brusque fez um balanço de seu tempo na prefeitura, primeiro, como vice-prefeito de Jonas Paegle, e agora por dois anos e quatro meses como prefeito. “Realizamos muitas coisas nestes 6 anos e 4 meses. A nossa cidade teve a credibilidade resgatada, com um trabalho realizado com honestidade e responsabilidade com o dinheiro público”.

Vequi citou em seu pronunciamento a entrega da Beira Rio margem direita, construção de pontes, revitalização de unidades de saúde, além de obras de infraestrutura em diversos bairros.

“Nossa cidade estava avançando muito. Com projetos importantes. Tivemos avanços em todas as áreas. Na saúde, ainda como vice-prefeito, abrimos as portas do Hospital Dom Joaquim 12 horas, e agora no meu mandato, ampliamos para 24 horas. Também recentemente o Hospital Imigrantes começou a atuar pelo SUS. São grandes conquistas”, diz.

“Quero, de consciência tranquila, agradecer a todos que estiveram comigo neste período, a toda nossa equipe. Agradecer a população de Brusque,  minha esposa, meu filho, toda minha família, ao pastor Gilmar. A injustiça dói, mas temos que cumprir a decisão, em consideração aos poderes, as instituições, a tudo que pregamos, como democracia e liberdade. Quero dizer que lutarei muito para que prevaleça a vontade democrática do povo e a escolha feita na urna”, finalizou.


*OMunicípio
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