“No mesmo dia em que anexou mais acusações sem provas aos que o hostilizaram na batalha de Roma, Moraes atropelou o Legislativo e emparedou o Executivo com um monumento ao delírio erguido com quase 40 páginas.
Na largada, o palavrório proíbe terminantemente “a remoção forçada de pessoas em situação de rua”.
As medidas seguintes ordenam aos governos estaduais, distritais e municipais que parem de recolher “bens e pertences dessa população”, aposentem “técnicas de arquitetura hostil contra esse público”, divulguem com a devida antecedência “dia, horário e local das ações de zeladoria urbana”.
Cuidados com a higiene, de agora em diante, só se agendados com os novos proprietários dos espaços públicos.”
Em suma, Alexandre de Moraes mandou o poder público ficar longe dos amiguinhos do Bolsos, deixando eles em paz para praticar crimes nas ruas.