“A nova política de preços da Petrobras passou no teste.” Essa foi a explicação que o presidente da petrolífera, Jean Paul Prates, deu à imprensa ao comentar a nova política de preços da estatal.
Para o ex-senador petista, a empresa “não está perdendo dinheiro”, mesmo depois de ter abandonado a paridade com as cotações internacionais dos combustíveis (PPI), que havia sido adotada em 2016.
Os balanços da Petrobras, contudo, mostram que a realidade é outra. No segundo trimestre de 2023, a empresa perdeu quase 50% do seu lucro. Essa destruição de valor ainda foi contida pelo fato de que a empresa mudou sua política de preços somente em maio, no meio do trimestre. Caso contrário, o resultado teria sido um prejuízo retumbante. O primeiro depois de quatro anos de lucros.
Sinal claro de como a nova gestão petista da Petrobras está levando a empresa, mais uma vez, em direção ao desastre. Uma história que o Brasil conhece muito bem. A irracional política de preços imposta por Dilma Rousseff, somada a investimentos insensatos e à roubalheira generalizada, levou a estatal à beira da falência.”