No fundo da escala econômica, é a ponta que tudo paga. Todo imposto que as empresas recolhem faz parte da formação de custos e vai para o preço final. Ao taxar o empregador, o governo desestimula o emprego.
Em julho deste ano, o número de novos empregos com carteira assinada foi 36% menor que o de julho do ano passado. A insegurança tributária e jurídica está derrubando a arrecadação. Até agora a coletoria federal de impostos já recuou em 5,3% — e a queda aumenta a cada mês.
A desconfiança com o futuro e a falta de segurança para planejar fizeram os investimentos estrangeiros recuar 32% — e a queda aumenta a cada mês. E o governo anuncia que precisa de R$ 168 bilhões para fechar as contas do ano que vem, enquanto cria mais um ministério.
Repetem-se os hábitos de gastos dos anteriores governos de Lula e Dilma. Os resultados não serão diferentes.