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11/08/2024 às 17h39min - Atualizada em 11/08/2024 às 17h39min

Estados Unidos negociam anistia para Maduro deixar o poder

Reportagem do jornal The Wall Street Journal (WSJ) publicada neste domingo, 11 de agosto, afirma que os Estados Unidos negociam a concessão de anistia política e garantias de não perseguição caso o ditador Nicolás Maduro (foto) entregue o poder para a oposição.

Segundo o WSJ, com base em fontes do governo dos EUA, Washington discute perdoar Maduro e os principais dirigentes de seu regime que enfrentam indiciamentos no Departamento de Justiça americano. 

Maduro ainda está na mira do FBI, que o acusa de estar envolvido em uma rede de narcotráfico internacional. Em 2020, os EUA ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que facilitassem a prisão do ditador venezuelano.

Caso a negociação pela anistia de Maduro avance, Washington cancelaria a recompensa, segundo o WSJ.

Além de Maduro, outros integrantes do regime, como Diosdado Cabello, número 2 do PSUV, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa, também estão na lista de procurados das autoridades americanas.

Na semana passada, o próprio Elon Musk, dono do X, compartilhou em sua rede social o anúncio do Departamento de Estado dos EUA oferecendo US$ 15 milhões por informações sobre o ditador.

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, afirmou em entrevista ao espanhol El País que a melhor opção para o ditador Nicolás Maduro “é aceitar os termos de uma transição negociada”.

“Acredito que é uma posição que une todos os países do mundo quando dizem que devemos ter uma verificação imparcial das atas”, disse.

María Corina também mencionou a concessão de garantias a Maduro:

“[…] Terceiro, é uma negociação na qual estamos dispostos a dar garantias, salvo-condutos e incentivos [a Maduro e ao chavismo], sobre a qual não vou entrar em detalhes porque é obviamente inconveniente fazê-lo e seria o objeto da negociação em si.”

O Conselho Eleitoral Nacional (CNE) da Venezuela, que declarou vitória de Maduro, não apresentou as atas eleitorais passadas mais de duas semanas do pleito. O CNE é controlado pelo chavismo.

Apuração da base de María Corina e Edmundo González aponta vitória do candidato opositor com 67% dos votos.

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