Deputados da oposição acionaram o Ministério Público Federal (MPF) para investigar possíveis irregularidades envolvendo a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), entidade que teria recebido benefícios do regime Lula e é supostamente ligada à Rosângela da Silva, conhecida como Janja. Os parlamentares Kim Kataguiri (União-SP) e Guto Zacarias (União-SP) protocolaram uma notícia-crime solicitando apuração sobre o caso .
Além disso, a oposição lançou o chamado "Pacote Anti-Janja", um conjunto de pedidos de informação direcionados a cinco ministérios do regime Lula. O objetivo é esclarecer o papel institucional de Janja, seus gastos com viagens internacionais, a legalidade de representar o Brasil em eventos oficiais e a existência de investigações sobre possíveis violações éticas. Os ministros têm 30 dias para responder aos questionamentos .
A Janja também enfrenta críticas por manter sigilo sobre sua agenda e por supostamente exercer influência em políticas públicas sem ocupar cargo oficial. Em resposta, Janja passou a divulgar sua agenda diária nas redes sociais. Parlamentares, como a deputada Rosângela Moro (União-SP), propuseram incluir cônjuges de chefes do Executivo na Lei de Acesso à Informação, visando maior transparência .
Até o momento, não houve manifestação oficial de Janja ou do Palácio do Planalto sobre as investigações e os pedidos de informação.