BRASIL: Para a moça do batom 17 anos. Para assassino liberdade para matar de novo

    30/04/2025 11h22 - Atualizado há 2 meses

    Vanderlei Pedroso Pereira, assassino confesso de Terezinha Soares Moreira Martins - assassinato ocorrido no dia 29/04/25 em Brusque - , havia sido condenado a 20 anos de reclusão pelo também assassinato de Marlete Oneda, sua ex-companheira, em 2013.

    As informações foram repassadas pelo delegado da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAMI) de Brusque, Alonso Torres, ao jornal O Município.

    O crime ocorreu na noite entre 1º e 2 de janeiro de 2013, quando Vanderlei assassinou Marlete com golpes de faca no tórax e nas costas, em sua casa, na rua Mathias Moritz, no bairro Santa Terezinha.

    Após o crime, Pereira fugiu e se entregou em 27 de fevereiro de 2014. Segundo o inquérito policial, o homicídio foi motivado por ciúmes e possessividade — ele não aceitava o fim do relacionamento. Pereira já havia sido condenado também por tentativa de homicídio em 2010 e, na época da morte de Marlete, cumpria pena em regime aberto.

    Em 14 de fevereiro de 2010, Vanderlei desferiu quatro golpes de faca contra a ex-esposa, no bairro Planalto. Ela foi levada em estado grave ao Hospital Azambuja. Na época, a vítima tinha 29 anos.

    Condenação

    O delegado Alonso Torres explicou que Vanderlei era considerado um condenado em progressão de regime. Em 19 de junho de 2015, ele foi transferido para a Unidade Prisional de Brusque após a condenação. A partir de 2 de abril de 2017, passou a cumprir pena em regime semiaberto.

    Por fim, em 8 de dezembro de 2022, ele deixou a Unidade Prisional de Blumenau. Desde então, passou a cumprir prisão-albergue sem recolhimento, um tipo de pena em regime aberto. Segundo o delegado, ele deveria permanecer no albergue municipal e seguir condições estabelecidas pelo Judiciário.

    Enquanto um assassino quanto mais estava em liberdade, para matar de novo, a alta cúpula do judiciário brasileiro vem condenando inocentes à 14-17 anos de prisão, a exemplo da moça que escreveu em um estátua com batom.

     

    *Com informações OMunicípio


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