Gastando como se Maria Antonieta fosse, a Janja, Rosângela da Silva, quer o arquivamento de uma ação judicial que busca barrar o uso de recursos públicos — incluindo aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) — nas viagens internacionais da mulher do Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No documento, a AGU, que não deveria ser usada também pela Janja, afirma que o pedido feito pelo advogado Jeffrey Chiquini e pelo vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo-PR) é “descabido e apresenta argumentos marcadamente vagos e desacompanhados de lastro probatório mínimo”.
Segundo a Janja e comparças, os autores da ação anexaram apenas os decretos que autorizavam as viagens de Janja, sem demonstrar qualquer lesividade ou irregularidade nos atos. A 'imperatriz Janja', por sua vez, sustenta que os deslocamentos internacionais foram compromissos oficiais em representação do Brasil.
“Não há menção, mesmo perfunctoriamente, de qual teria sido a lesividade ocorrida, sem que, da narrativa realizada, se conclua o que consta na peça, havendo, claramente, inépcia da petição inicial”, argumentaram Janja e os 'janjos'.