HIPÓCRITA: Socialista Erika Hilton exibe bolsa de R$ 24 mil após críticas por gastos no gabinete

    02/07/2025 19h35 - Atualizado há 15 horas

    A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) voltou a ser alvo de polêmica nesta terça-feira (1º), ao compartilhar uma foto nas redes sociais em que aparece com uma bolsa de luxo da grife italiana Bottega Veneta, avaliada em R$ 24,7 mil. A publicação, feita no X ocorre dias após ser exposta a contratação de dois maquiadores com salários públicos em seu gabinete.

    Na legenda, Hilton escreveu: “Pronta, belíssima e preparada para mais uma semana de trabalho contra os retrocessos e horrores deste Congresso. O que me interessa é nosso contra-ataque em defesa da dignidade do nosso povo e das necessidades do Brasil. E quem achou que seria diferente, que morda as costas”.

    A imagem com o acessório de grife gerou reações nas redes. A peça em questão é o modelo Padded Cassette Crossbody Bag, conhecida por ser uma das mais populares da marca de luxo.

    As críticas ocorrem em meio ao debate sobre os gastos do gabinete da deputada. Hilton contratou dois profissionais que atuam como maquiadores, um com salário de R$ 2,1 mil e outro de R$ 9,6 mil. A parlamentar disse que ambos exercem outras funções e fazem maquiagem apenas “esporadicamente”.

    A relação entre a deputada e a grife italiana não é recente. Em 24 de maio de 2023, Hilton participou de um evento em São Paulo que comemorava os 10 anos da Bottega Veneta no Brasil. Na mesma data, a Câmara dos Deputados aprovava a urgência do projeto do Marco Temporal, pauta considerada prioritária pela esquerda.

    Questionada sobre a ausência, Erika Hilton afirmou que tinha requerido justificativa oficial para comparecer ao evento e disse não ter como prever a inclusão da matéria na pauta.

    “Eu requeri uma ausência justificada para participar de um evento em São Paulo, no dia 24/05/2023, para debater política com pensadores da cultura brasileira, arquitetos, músicos e poetas”, disse a deputada, ao ser questionada pela imprensa.

    Ainda segundo ela, como líder da bancada, orientou os colegas do PSol a obstruírem a votação assim que soube da urgência do projeto.

    “Não tinha como eu saber com antecedência a pauta desse dia, pois Arthur Lira sempre incluía matérias em cima da hora”, afirmou.


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