O discurso de Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU, mais uma vez, revelou o traço mais marcante do atual governo petista: a irresponsabilidade travestida de bravata ideológica. Ao atacar diretamente os Estados Unidos e o presidente Donald Trump, Lula não apenas perdeu a oportunidade de tratar de problemas concretos do Brasil, como expôs o país ao ridículo internacional. A cena foi simbólica — a formiguinha tentando desafiar o elefante, numa encenação que beira a infantilidade política.
O que deveria ser um espaço de defesa dos interesses nacionais transformou-se em palanque partidário. Lula, preso à lógica antiquada da guerra fria ideológica, prefere fustigar os EUA e se alinhar a regimes questionáveis ao invés de apresentar propostas concretas de inserção global. Ao invés de falar de desenvolvimento, comércio ou investimentos, o presidente se dedica a discursos inflamados que apenas reforçam a imagem de um Brasil ideologizado e pouco confiável.
Atacar a maior potência econômica e militar do planeta em pleno palco das Nações Unidas não é sinal de coragem, mas de irresponsabilidade diplomática. Os Estados Unidos são parceiros comerciais estratégicos, destino de exportações brasileiras e importantes para investimentos diretos no país. Ao transformar a tribuna da ONU em palco de ataque, Lula demonstra que prefere sacrificar o interesse nacional para agradar à militância petista.
Não é de hoje que o PT adota a lógica da vitimização e do confronto como estratégia política. Em vez de buscar consensos, insiste em alimentar discursos divisionistas, colocando o Brasil como suposto protagonista de uma resistência global contra o “imperialismo”. Na prática, o que se vê é isolamento, perda de credibilidade e afastamento dos mercados internacionais. A retórica inflamada pode render aplausos entre aliados ideológicos, mas custa caro à economia e à diplomacia brasileira.
Lula tenta se apresentar como líder mundial, mas o que se percebe é uma atuação caricata. Ao mirar Trump e os Estados Unidos como inimigos, demonstra imaturidade política. Um verdadeiro estadista buscaria pontes, não trincheiras. O resultado é um Brasil menor, usado como ferramenta de uma narrativa ideológica ultrapassada.
O discurso de Lula na ONU evidencia a essência do regime petista: bravata, irresponsabilidade e desprezo pelo pragmatismo diplomático. Ao transformar a tribuna internacional em ringue político, Lula não só ridiculariza o país como também fragiliza sua posição no cenário global. O Brasil precisa de estadistas que falem com firmeza, mas com responsabilidade; não de líderes que confundam infantilidade com coragem.