A Indústria do Ódio: Como a Rotulagem da Direita como “Fascista” Estimula a Violência Política

Por Fábio Roberto de Souza

    26/09/2025 20h02 - Atualizado há 3 horas

    A esquerda mundial descobriu uma arma tão poderosa quanto covarde: o rótulo. Rotular conservadores e direitistas como “fascistas”, “nazistas” ou “extremistas” tornou-se prática corriqueira e sistemática.

    O objetivo é claro: desumanizar, demonizar e, por consequência, legitimar ataques contra aqueles que ousam pensar diferente do establishment progressista.

    Esse expediente, ao contrário do que muitos acreditam, não é mera retórica. Ele abre caminho para a violência real — física, política e simbólica.

    A estratégia é a mesma já utilizada por regimes totalitários: antes de perseguir, é preciso criminalizar moralmente o adversário. Hitler fez isso contra os judeus; Stálin contra seus opositores. Agora, travestida de “defesa da democracia”, a tática é reciclada contra conservadores em escala global.

    Da palavra ao tiro

    Não se trata de teoria. Os fatos estão aí para provar. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato diante de multidões, em plena campanha eleitoral. Na Colômbia, um candidato conservador foi brutalmente executado em plena luz do dia. Também nos EUA, um ativista conservador foi morto na frente da esposa e filhos, vítima do ódio fomentado contra aqueles que ousam desafiar o monopólio progressista da narrativa.

    E, no Brasil, a violência simbólica atingiu níveis alarmantes: a terceira Estátua rede HAVAN, símbolo de empreendedorismo e liberdade, foi novamente incendiada. Um ato criminoso, repetido, que não pode ser reduzido a mero “vandalismo”. Trata-se de terrorismo político contra símbolos que representam valores que a esquerda deseja destruir.

    O incrível, é a explícita conivência da velha imprensa, que parece não enxergar ou se enxergar, minimiza os atos terroristas. O que não faria, claro, se os atingidos fossem de esquerda.

    O disfarce da “tolerância”

    A grande hipocrisia é que tudo isso se dá em nome da “tolerância” e da “defesa da democracia”. Mas a suposta tolerância é seletiva: vale apenas para quem pensa igual.

    Quem ousa divergir é imediatamente tachado de inimigo, extremista ou ameaça. E quando se cria a ideia de que o outro é um “fascista”, qualquer reação contra ele passa a ser justificada — até mesmo a violência.

    É a mesma lógica que levou multidões a aceitarem perseguições bárbaras no passado: antes de matar, é preciso convencer que o alvo não é humano, mas um “mal” a ser exterminado. A esquerda atual apenas mudou os alvos.

    A democracia sob ataque

    Não há democracia possível quando um dos lados acredita ter a prerrogativa de decidir quem pode ou não existir no debate público.

    O incêndio de estátuas, os assassinatos políticos, as tentativas de atentado são todos sintomas de um mesmo mal: a intolerância travestida de virtude.

    Hoje queimam símbolos; amanhã, ceifam vidas. E tudo isso alimentado por uma indústria da rotulagem que faz da palavra “fascista” uma licença para perseguir, calar e destruir.

    O alerta

    Se o Brasil e o mundo não reagirem a tempo, estaremos assistindo ao nascimento de uma nova forma de totalitarismo: aquele que se apresenta como “defesa da democracia”, mas que, na prática, age como a sua negação mais brutal.

    O silêncio diante desse processo é cumplicidade. E a complacência custará caro.


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