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18/12/2022 às 18h24min - Atualizada em 18/12/2022 às 18h24min

“Apoiei Lula, mas agora estou com medo”, diz ex-presidente do Banco Central

OS "LIBERAIS" QUEREM SE LIMPAR POR CONDENAR O BRASIL À DESGRAÇA

Mais um liberal hipócrita arrependido veio a publico essa semana, querendo se limpar por ter ajudado a condenar o Brasil à desgraça.

Dessa vez o liberalzinho arrependido é o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que disse na última quinta-feira (15) estar com medo do futuro governo do Lula (PT). O economista comentou que não se arrepende de ter votado no petista no segundo turno das eleições deste ano, mas comentou que políticos que vão compor a gestão dele a partir de 2023 têm dado sinalizações de irresponsabilidade fiscal.

“Eu apoiei a candidatura do presidente Lula. Foi um apoio, no meu caso, sem qualquer condicionalidade. Eu votei e não me arrependo, mas agora estou com medo. Vários sinais já foram dados. Não dá para dizer que seja uma conclusão definitiva do que vem por aí, mas os sinais incluem vários comentários negativos sobre responsabilidade fiscal, que apontam para políticas de um estilo mais intervencionista. O todo é bem preocupante”, disse Fraga em entrevista ao Brazil Journal.

Ele criticou a PEC do Rombo, em análise pelo Congresso Nacional, que expande o teto de gastos em quase R$ 200 bilhões para que o futuro governo de Lula banque o Auxílio Brasil a R$ 600 e pague um acréscimo de R$ 150 por criança de até 6 anos às famílias beneficiárias. Segundo o ex-presidente do Banco Central, o Brasil está implantando um “megaproblema” do ponto de vista macroeconômico.

“Estamos seguindo um caminho macroeconômico extremamente perigoso. Essa PEC desse tamanho, do ponto de vista macroeconômico, é um absurdo. Entendo as demandas, são todas legítimas. Mas isso precisa ser resolvido de uma maneira tal que a economia se sinta em paz para investir no futuro, para crescer. Se não tiver isso, não vai dar certo”, afirmou.

“Não dá para aprovar essa PEC de R$ 200 bilhões na prática. Os objetivos são legítimos e são metas importantes para qualquer governo de nome. Eles podem e devem ser atingidos, mas não de uma tacada só. Esse é um objetivo para quatro ou oito anos. A PEC deveria ser de R$ 50 bilhões, no máximo. A situação fiscal é extremamente precária e estamos dando um sinal que vai na contramão do equilíbrio fiscal”, completou Fraga.

Depois da desgraça feita, com a maior cara lavada, inúmeros são os "liberais" pulando do barco, como só os ratos fazem quando o naufrágio está próximo.

*Com informações: Correio do Povo.


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