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06/01/2023 às 15h16min - Atualizada em 06/01/2023 às 15h16min

PARA NÃO SER MORTO: Índio Sererê agora elogia Lula e pede desculpas a STF

PARA NÃO SER MORTO

Pensar que o Povo é retardado e não sabe que esse homem foi ameaçado de morte para fazer isso, chega a ser ridículo. Não se sabe nem que "parada cardíaca" foi essa que ele já sofreu na cadeia. Imagina o quanto esse homem humilde está sendo torturado...

Preso na penitenciária na Papuda por ordem do Alexandre de Moraes, pelo crime que não existe de ter duvidado das urnas eletrônicas e ter pedido ajuda às Forças Armadas, que não ajudaram em nada e abandonaram o Povo brasileiro à própria sorte, o líder indígena José Acácio Serere Xavante emitiu nota, por meio de seus advogados, pedindo desculpas pelo ocorrido e alegando que foi mal-informado.

No texto, ele se refere a Lula e Alexandre de Moraes como “irmãos”.

“Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventuais declarações exageradas que fiz, ao criticar o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Superior Eleitoral; ao presidente irmão Lula; ao irmão Alexandre; à minha família; à minha querida tribo Xavante; e, aos meus amados irmãos da nossa Igreja“, escreveu alguém para o líder indígena no documento.

Sererê diz que cometeu “um equívoco ao defender a tese de que haveria fraude, ou mesmo risco de fraude, nas urnas eletrônicas”. “Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor brasileiro. Defendi a tese da suposta fraude, com base em informações erradas, que me foram fornecidas por terceiros, que, agora, olhando para trás, vejo que estavam inteiramente desvinculadas da realidade.”

O índio também afirmou agora ser contra qualquer “ruptura democrática”. “Nem acredito em métodos violentos, e/ou qualquer tipo de violência, como método de ação política. Sou um xavante, pai, cristão, pastor, criado num local remoto, com muito respeito à verdade, e, como tal, entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade.”

Preso no dia 12 de dezembro por participar de manifestações em Brasília, Sererê também desautorizou qualquer pessoa a falar em seu nome e constituiu os advogados Jéssica Tavares, Pedro Coelho e João Pedro Mello para representá-lo no inquérito em que é investigado no Supremo.

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