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17/01/2023 às 15h24min - Atualizada em 17/01/2023 às 15h24min

MENTIROSO: Lula retira Brasil de Consenso de Genebra, aliança antiaborto de Trump e Bolsonaro

Em mais uma demonstração de que mentiu na campanha eleitoral e com um desejo irracional de desfazer tudo que Bolsonaro fez, Lula retirou neste terça-feira o Brasil do Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família, aliança antiaborto que tinha em Brasília sua maior entusiasta desde que Donald Trump deixou a Casa Branca há três anos. Simultaneamente, o governo aderiu a duas iniciativas multilaterais para promover maior igualdade de gênero na América Latina.

O anúncio foi feito em um comunicado conjunto dos ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Cidadania, afirmando que o Consenso de Genebra “contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família”. A visão, diz a nota, “pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)”: 

“O governo reitera o firme compromisso de promover a garantia efetiva e abrangente da saúde da mulher, em linha com o que dispõem a legislação nacional e as políticas sanitárias em vigor sobre essa temática, bem como o pleno respeito às diferentes configurações familiares.”

O Consenso de Genebra foi criado em 2020 por Trump — em uma declaração coautorada por Bolsonaro — para tentar bloquear votações em fóruns internacionais sobre educação sexual e direitos reprodutivos, alegando que abrem caminho para a legalização do aborto. Os quatro pilares do grupo são “preocupação com a saúde da mulher, proteção da vida humana, fortalecimento da família e defesa da soberania das nações na criação de políticas próprias de proteção à vida”. 

O pacto tinha originalmente 34 signatários, quase todos à época governados por regimes ultraconservadores ou autocráticos. Há países internacionalmente criticados por violações dos direitos humanos como o Egito, a Arábia Saudita e o Iraque. Também fazem parte Polônia e Hungria, onde revezes no Estado de direito geram dores de cabeça para a União Europeia. 

Com a saída, o Brasil segue os passos de outros países que tiveram mudanças de comando: o presidente americano, Joe Biden, tirou Washington do Consenso de Genebra imediatamente após sua posse, em janeiro de 2020. O presidente colombiano, Gustavo Petro, fez o mesmo ao assumir em agosto do ano passado. 


Dia a dia o estelionato eleitoral se revela.

 
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