O Brasil e o mundo atravessam um momento muito difícil. A descrença e a sensação de insegurança financeira, muito causada pelas ações desastrozas de governos, vem deixando o cidadão preocupado e isto reflete duramente no mercado de consumo.
Uma das consequências de quando a economia começa a caminhar para resultados ruins, é a falta de positividade do cliente. Ele assume um comportamento mais contido. Por conta dos problemas com juros e alta da inflação, restringe seus gastos para o que realmente considera importante.
É nesse momento em que as empresas não podem se desesperar e nem assumir propostas muito ousadas. É hora de seguir caminhos mais seguros e tal confiança deve estar pautada em informações e pesquisas.
Ou seja, conhecer seu público, suas necessidades, é a melhor forma para satisfazê-lo.
"É imprescindível que as empresas valorizem e invistam em pesquisa de satisfação", reforça Fábio Roberto de Souza, especialista em Defesa do Consumidor.
"Para poder traçar planos de ação, metas, identificar qual o melhor produto, qual é o desejo do público consumidor, desde as tendências até o atendimento de pós-venda."
“Até porque essa é uma forma de continuar oferecendo uma experiência de qualidade ao consumidor, mesmo quando ele assume uma postura mais retraída e temerosa.”
Segundo Fábio, a satisfação do cliente é um item essencial para as empresas, pois ela é revertida em fidelidade e em imagem positiva no mercado - que também está ainda mais competitivo.
"O sucesso das empresas que vão bem, está fundamentado na satisfação dos consumidores".
"É evidente que, somente com clientes satisfeitos é possível impulsionar uma empresa, especialmente se ela estiver no ramo varejista. Atender bem o cliente deve ser uma filosofia na empresa."
Ferramentas de pesquisa de satisfação devem ser implementadas.Como conta Souza, será por meio das pesquisas que a organização terá conhecimento se o produto colocado no mercado reflete o desejo do público ou, até mesmo, se a forma como o atendimento vem sendo feito o agrada. Não por menos, ter acesso a essas informações faz o diferencial da empresa no mercado, ainda que os clientes tenham diminuído o poder de compra.
Mas, para isso, é preciso saber utilizá-las da melhor forma. É preciso corrigir o que está errado e trazer aos consumidores melhorias constantes.
"As empresas que dão certo, não tem medo de realizar correções, de fazer os ajustes necessários, de perseguir as melhorias. Todas as considerações dos clientes devem ser levadas a sério e se as pessoas que compram sempre na empresa falam para mudar algo, não deve existir resistência em fazê-lo."
Ao contrário, aqueles que não possuem tal preocupação, acabam perdendo clientes e mercado por não terem noção de que aquilo que oferecem não satisfaz os consumidores.
"Evidenciada a insatisfação do cliente com algo, corrija. Busque com o seu cliente ampliar a consulta de satisfação, que, por ventura, possa ter apontado algum fator negativo. Deixe ele te ajudar na correção", aconselha Fábio.
"O maior patrimônio de uma empresa são os seus clientes. Cliente satisfeito se transforma em multiplicador, faz valorizar o produto e a posição da empresa no contexto de consumo".