31/05/2023 às 18h04min - Atualizada em 31/05/2023 às 18h04min
Jean Pirola repudia a Folha de S.Paulo e colunista por associação do sobrenome Heil à saudação nazista
Na sessão ordinária desta terça-feira, 30 de maio, o vereador Jean Pirola (PP) endossou as críticas à jornalista que em coluna publicada no último 21 de maio na Folha de S.Paulo afirmou ter sido “surpreendida por uma possível saudação nazista” em Santa Catarina. Giovana Madalosso fotografou a palavra “Heil” escrita em alguns telhados de Urubici, fato que associou à saudação em língua alemã “Heil, Hitler” (“Salve, Hitler”, em português). Na mesma reunião, ela já havia sido citada por André Batisti, o Deco (PL).
“Vem uma jornalista pro nosso estado falar mal do catarinense. Talvez não conhece o povo, a nossa história e, principalmente, a família Heil, que tem vínculos e raízes na nossa cidade”, disse o parlamentar. “Quero deixar o meu abraço, a minha solidariedade a Urubici, na pessoa da prefeita Mariza [Costa], que realmente faz um trabalho fantástico à frente da cidade”, acrescentou.
“[Madalosso] denegriu a imagem do povo catarinense, denegriu a imagem de Santa Catarina, associou o nosso povo ao nazismo e ao fascismo e, principalmente, denegriu a família Heil e a cidade de Urubici, um dos principais pontos turísticos do nosso estado”, prosseguiu. “O meu total repúdio à matéria apresentada pela Folha de S.Paulo e a esta jornalista”.
Maduro no Brasil
Num segundo momento, Pirola rechaçou a expressão “ditador moderno”, usada por um âncora da Globo News para se referir ao ditador venezuelano Nicolás Maduro. “Ele mata a população de fome, sede e o Brasil agora abre as portas pra esse tipo de gente. Que cidadão é esse? São mais de R$ 500 milhões de dólares que eles devem para o Brasil, deram um calote no país, e agora [o governo Lula] quer perdoar a dívida, fazer moeda única. Um levantamento da ONU [Organização das Nações Unidas] mostrou que 19 mil pessoas foram assassinadas pelo governo Maduro em quatro anos e houve 15 mil prisões de forma arbitrária e ilegal na Venezuela apenas em 2020. E o ditador, o fascista, o genocida é o ex-presidente Bolsonaro. Esse aqui é um santo”, ironizou o edil ao exibir uma foto de Maduro. “A nossa indignação é porque [Lula] vai perdoar a dívida da Venezuela, fazer acordos bilaterais com outros países sul-americanos, conforme dito, perdoar dívidas de países da África, mas cortou a verba do agronegócio, daqueles que alimentam não só o Brasil, mas o mundo todo”.
Texto: Talita Garcia/Imprensa Câmara Brusque.