Depois que a imprensa veiculou que as imagens do Ministério da Justiça -- referentes ao 8 de janeiro -- foram apagadas, o presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia, ligou para o ministro da Justiça, Flávio Dino. Conforme apurou Oeste, nesta quarta-feira, 30, Dino confirmou a Maia que, de fato, as gravações não existem mais.
Segundo o ministro, o sistema de gravação das câmeras só preserva as imagens por 15 dias. Depois disso, elas são apagadas para dar espaço a outras gravações.
Há mais de um mês, o colegiado aprovou que as gravações das câmeras de segurança do prédio do ministério fossem enviadas à CPMI. Contudo, a Polícia Federal enviou apenas as imagens externas do local, que estavam em duas câmeras.