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07/01/2022 às 16h48min - Atualizada em 07/01/2022 às 16h48min

Assassinato de mulher no Ano-Novo em SC pode ter sido motivado por preço da carne, diz polícia

CRIME BRUTAL

A Polícia Civil de Santa Catarina investiga a morte de Rosângela Marcoski, de 26 anos, em Videira, durante uma confraternização de fim de ano, no dia 31 de dezembro. O assassinato da jovem, no bairro Vila de Carli, pode ter ocorrido após uma briga pelo preço da carne.

Segundo o delegado Ismael Gustavo Jacobus Marmitt, a vítima foi atingida nas costas e não resistiu aos ferimentos. Um homem, de 21 anos, que não teve a identidade divulgada, é o suspeito pelo crime. O delegado, que investiga o caso, informou que várias pessoas estavam embriagadas no local e não havia nenhuma animosidade entre o autor e a vítima. Além disso, os dois eram concunhados. Dias depois do crime, ele foi ouvido e informou a autoridade policial que não se lembrava do ocorrido.

— As testemunhas sequer conseguiram explicar o que motivou, mas mencionaram que poderiam ter se iniciado por causa do preço da carne. A embriaguez alcoólica era evidente, especialmente do autor, que eu nem consegui interrogá-lo após a prisão em flagrante. Ele estava num estado de embriaguez elevadíssima. Dias depois, ele foi interrogado no presídio, disse que não lembrava dos fatos e preferiu ficar em silêncio. —  explicou o delegado.

O autor, que é natural do Paraná, foi preso em flagrante e continua preventivamente na Unidade Prisional de Videira. Ele deve ser indiciado pelo homicídio qualificado por motivo torpe e fútil, por recurso que dificultou a defesa da vítima.

—  Um relatório complementar deve ser enviado ao Ministério Público. A tendência é que o delito não seja etiquetado como Feminicídio, porque aparentemente o gênero da vítima nada tem a ver com a motivação do crime. Tampouco aconteceu num contexto doméstico ou familiar. O autor e a vítima não tinham vínculo algum e mal se conheciam, apenas concunhados.— concluiu o delegado.

A polícia apura ainda se o objeto usado pelo homem se trata de um espeto ou uma faca, e aguarda o laudo de exame do local do crime pelo Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina (IGP). Ainda de acordo com o delegado, outras testemunhas serão ouvidas e a previsão é de que o inquérito seja finalizado nos próximos dias. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Videira.
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