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12/10/2023 às 09h55min - Atualizada em 12/10/2023 às 09h55min

APOIO AO TERRORISMO: Cinco vezes em que Lula “comprou” a narrativa do Hamas

Enquanto o conflito em Israel ganha novos desdobramentos nestes últimos dias, os acenos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao grupo terrorista Hamas não são uma novidade. Quando o grupo passou a administrar a Faixa de Gaza, em 2006, o brasileiro exercia seu primeiro mandato como presidente do Brasil e, desde daquela época, fez ao menos cinco declarações que iam ao encontro da narrativa do grupo terrorista.
 
Em 2003, durante passagem pela Síria, o petista disse que apoiava a criação de um Estado palestino e que "a continuada ocupação de territórios palestinos, a manutenção e a expansão de assentamentos são inaceitáveis". A fala não foi bem-vista pelo governo israelense.
 
À época, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel concordou com a criação de um Estado para a Palestina citado por Lula, mas alegou que tinha preocupações com as intenções de paz do país. "Nossa preocupação é apenas quanto ao caráter desse Estado, se ele vai apoiar o terrorismo ou não", disse David Saranga.
 
Pouco depois, em 2004, o então ministro das Relações Exteriores de Lula, Celso Amorim, divulgou uma nota condenando o assassinato do xeique Ahmed Yassin, líder espiritual do Hamas. Yassin morreu após um ataque aéreo israelense enquanto saía de uma mesquita. Ele era considerado o responsável por fundar o grupo terrorista Hamas e por incitar ataques contra Israel.
 
O Hamas – acrônimo para Ḥarakah al-Muqawamah al-'Islamiyyah, em português Movimento de Resistência Islâmica – é um grupo de militantes islâmicos da Palestina. Criado em 1987, a organização tomou o poder da Faixa de Gaza duas décadas depois. Desde então, a organização implementou instituições autoritárias na região e organizou ataques a Israel, país que o grupo já jurou destruir.
 
No último sábado, o grupo atacou de forma inesperada e abrupta ao sul de Israel – o ataque foi considerado uma grande falha de segurança israelense. Em pouco menos de uma semana, mais de duas mil pessoas já morreram devido às últimas ofensivas dos terroristas do Hamas.
 
Ao contrário de países como os Estados Unidos, Canadá e nações europeias, o governo do presidente Lula sequer considera o Hamas um grupo terrorista. Tal situação tem gerado desconforto interno e mobilizado parlamentares e congressistas a pressionarem o governo a adotar um posicionamento mais rígido em relação aos ataques sofridos por Israel.
 
Essa condenação, contudo, pode não vir. Desde seus primeiros mandatos, Lula fez declarações sobre o grupo terrorista e, em algumas delas, de aceno ao Hamas, como as citadas acima. A Gazeta do Povo elencou outros exemplos em que o atual mandatário brasileiro repetiu narrativas do grupo ao longo de seus mandatos anteriores.

 
 
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