A presença de Dino no STF não é um ato normal de administração pública, como pretende a maior parte da mídia — aquela que abandonou suas funções profissionais e hoje faz propaganda do governo.
Sua nomeação consolida, de uma vez por todas, a transformação do Supremo Tribunal Federal em delegacia de polícia política a serviço do presidente da República e da bolha fechada em que ele decidiu viver.
Se estivesse querendo um pouco mais de paz com o conjunto da sociedade brasileira, Lula jamais indicaria Flávio Dino para a Suprema Corte de Justiça do Brasil
Nem o PT quer o seu nome, o que dá uma ideia de onde o presidente está se metendo.
Mas Lula não está interessado em paz. Num país com paz ele está morto.
Não tem voto — sem o TSE do ministro Alexandre de Moraes ele não seria nada. Não tem a ficha limpa de que todo cidadão precisa para ficar fora da cadeia; é exatamente lá que estaria até hoje, por sinal, se o Supremo não o tivesse tirado do xadrez onde cumpria pena de oito anos e tanto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Não tem maioria segura no Congresso — precisa comprar voto, o tempo todo, e isso às vezes não é suficiente.
*Lula dá mais um tapa na cara do Brasil com a indicação de Dino!