A engenheira civil Regina Aparecida Modesto, de 54 anos, tenta retomar sua vida normal. Ela permaneceu presa por sete meses pelos atos de 8 de janeiro. Regina recebeu ordem de despejo devido a parcelas atrasadas do imóvel.
Por isso, ela iniciou uma “vaquinha online” para pagar a dívida. De acordo com a decisão da Justiça, a engenheira e o filho têm até o próximo domingo, 10, para deixar a residência.
“Estamos lutando para manter ao menos parte do que conquistamos até hoje”, disse ela em reportagem ao jornal Gazeta do Povo. “Essa era nossa casa dos sonhos.”
Moradora de uma residência de alto padrão na Serra da Cantareira, na Zona Norte de São Paulo, Regina parcelou parte do valor do imóvel diretamente com o proprietário. Porém, não conseguiu manter os pagamentos depois da prisão.
A engenheira relatou que tinha um escritório na Avenida Paulista, mas perdeu seus clientes nos sete meses em que ficou detida, "inclusive dois contratos fortes com multinacionais”. Ela teve que fechar a empresa física e agora procura trabalho para se sustentar.
“Atendo a área industrial, residencial, comercial e executiva”, relata a mestre em engenharia de túneis e cogeração. Regina atuou como gerente de projetos da obra do Gasoduto Brasil Bolívia, entre 1999 e 2002.