Com o Lula e a Rosâgela gastando como reis, vivendo nababescamente, juntamente com seus asseclas, tudo pago com dinheiro público, a figura de Jair Bolsonaro mês a mês torna-se mais e mais forte.
Mesmo com manobras dos amiguinhos do PT para tonar Jair Bolsonaro inelegível em 2023, ele termina o ano melhor do que começou, afirma o cientista político Leonardo Barreto.
O colunista de Crusoé analisou os últimos meses do ex-presidente no Meio-Dia em Brasília desta quarta-feira, 27, e o balanço não é tão negativo quanto se pode imaginar após a condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Bolsonaro deixou a condição de candidato e passou à condição de eleitor. Isso permite que ele navegue com desenvoltura entre os diversos públicos e os diversos atores que desejam seu apoio para a eleição municipal do próximo ano — e até para a eleição presidencial de 2026. Isso deu uma espécie de leveza para Bolsonaro”, analisou Barreto.
O cientista político disse que Bolsonaro “conseguiu se consolidar como a liderança oposicionista, principalmente no final do segundo semestre, que ele nem deu sinal de que seria no início deste ano”.
“A gente tem que lembrar que, além de não passar a faixa para o presidente eleito, o presidente Lula, Bolsonaro saiu do país e deixou uma boa parte de seus militantes órfãos”, destacou Barreto.
Bolsonaro deixou o Brasil antes mesmo do fim de seu mandato, em 30 de dezembro de 2022, e passou três enigmáticos meses nos Estados Unidos, sem dar sinal de quando voltaria.
“Tinha tudo para dizer que o Bolsonaro tinha acabado, mas, por incrível que pareça, essa condição de inelegibilidade deu a ele uma condição de navegar em diversos públicos, diversas praias, em função de ele não ser mais candidato”, disse Barreto, destacando também que os petistas atuam para manter vivo o fantasma de Bolsonaro, como mal a ser combatido, o que contribui para que o ex-presidente mantenha relevância após ter sido condenado por sua atuação no Palácio do Planalto.