“O ano termina na próxima semana e até agora o brasileiro não tem respostas para algumas perguntas que inundaram as manchetes da imprensa por meses a fio: afinal, o que há nas imagens da confusão envolvendo o filho do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), num aeroporto na Itália?
Qual história as dezenas de câmeras do Ministério da Justiça — que sumiram — contariam sobre o tumulto do dia 8 de janeiro em Brasília?
Qual é o conteúdo bombástico da delação de Mauro Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro? Foi comprovada alguma irregularidade com as joias presenteadas a Michelle Bolsonaro?
Como foi possível hackear a conta da Rosângela, Janja, numa rede social?
Outras tantas perguntas podem ser adicionadas à lista, mas só as respostas para essas já bastariam.
Porque todas elas foram tratadas como escandalosas, dinamite política ou algo tão grave ao ponto de mudar a legislação do país — e, principalmente, levar Jair Bolsonaro para a prisão.
Por que, depois de um ano inteiro, nada foi provado?
A explicação mais provável é que foram cortinas de fumaça — ou escândalos de festim, lançados para camuflar o projeto de poder do consórcio que administra o Brasil, formado por Lula e os ministros do STF”.