O Alexandre de Moraes (foto) começou 2023 como o xerife do Supremo Tribunal Federal e logo se transformou em carcereiro, após os atos de vandalismo em 8 de janeiro.
Essa é a imagem máxima do ano de 2023!
A decisão de mandar prender centenas de envolvidos, direta ou indiretamente, nos atos de depredação das sedes dos Três Poderes teve um efeito prático imediato e evidente: nunca mais alguém ousou acampar em frente a um quartel no Brasil ou pedir liberdade em público.
Meses depois de muita incerteza sobre como ocorreria o julgamento de cada um dos casos dos centenas de detidos, o Ministério Público Federal apresentou uma denúncia padronizada, que os acusava por cinco crimes, entre eles golpe de Estado.
Os primeiros julgamentos ocorreram aos olhos do público. Foi quando o desembargador aposentado Sebastião Coelho aproveitou para desafiar publicamente os ministros do STF. Agora, está sendo perseguido também.
Posteriormente, para não ser mais enfrentado, em um manobra ridícula, a Corte não permitiu mais julgamentos em plenário. Os transformou em virtuais, aonde sequer a cara precisam mostram, bastando colocar seus votos e jogar nas masmorras inocentes.
O OAB chiou. Mas na prática, não fez nada. E os Supremos do Brasil, continuam a rasgar a Constituição dia após dia, certos que só Deus - ou para alguns nem ele - , poderia fazer alguma coisa.
Mas as consequências da rigidez de Moraes para a democracia brasileira, ainda serão medidas ao longo de anos, e se houver de fato Justiça na nação Brasil, haverão punições.