BN Brasil Publicidade 1200x90
17/01/2024 às 04h42min - Atualizada em 17/01/2024 às 04h42min

Artesã, Suzane von Richthofen é acusada de ludibriar clientes: ‘Me senti enganada’

Por Iago Carvalho - ND+

Cumprindo pena em liberdade desde janeiro de 2023, Suzane von Richthofen tem trabalhado como microempresária, vendendo itens personalizados feitos à mão por ela mesma, com o selo de sua empresa, a “Su Entrelinhas”. O serviço estava sendo elogiado por internautas até descobrirem que não era ela quem realmente confeccionava os itens.

Suzane compartilhava suas personalizações no Instagram, onde obteve mais de 55 mil seguidores após começar a publicar seus trabalhos, mas os consumidores notaram que, desde sua gravidez, os vídeos não foram mais publicados.

De acordo com o jornal O Globo, quem fazia todo o trabalho dela era uma equipe de três costureiras, comandadas pela ex-cunhada Josiely Olberg, que se apresenta como assistente pessoal da ex-detenta.

Uma das condições para se manter no regime aberto é estar empossado em um trabalho fixo.

Cliente diz que foi enganada por Suzane von Richthofen

A gerente financeira e moradora de São Paulo, Pamela Siqueira, de 34 anos, fez uma compra na Su Entrelinhas no dia 7 de dezembro de 2023, ela alega que comprou um par de sandálias Havaianas de modelo “sereia”, customizadas com pedras e miçangas. O produto custou R$ 178, com frete incluso, segundo ela.

O negócio de Richthofen é descrito por ela mesma como “produtos produzidos à mão, com muito amor e carinho” com produtos demorando, em média, 15 dias para serem entregues. “Vale muito a pena esperar”, diz uma mensagem em seu site.

O modelo adquirido por Pamela só foi entregue no dia 3 de janeiro de 2024, quase um mês após a compra. A gerente financeira percebeu que na etiqueta dos Correios havia o endereço da Rua Espírito Santo 214 – Centro – Angatuba/SP. Suzane, contudo, reside em Bragança Paulista há cinco meses e a distância entre os dois endereços é de 270 quilômetros.

No endereço descrito na encomenda, funciona um escritório de advocacia, no qual um dos advogados associados é Jaqueline Domingues, que acompanha o processo de execução penal de Suzane, e que defendeu os interesses da mesma em caso de acesso à apartamento deixado de herança.

Logo após descobrir que não era Suzane que fabricava os produtos de sua loja, Pamela foi às redes sociais fazer uma reclamação, dizendo que se sentia enganada, mas em seguida apagou a publicação alegando medo da ex-detenta.

“Me senti ludibriada duas vezes. Primeiro, porque achava que a encomenda chegaria antes do Natal. Segundo, porque ela não customizou a sandália, como havia dito. Mas resolvi apagar a queixa porque tenho medo da Suzane. Até porque ela tem o meu endereço”, disse Pamela ao jornal O Globo.

Até o momento, Suzane Von Richthofen não se manifestou contra as acusações.

Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://bnbrasil.com.br/.
BN Brasil Publicidade 1200x90
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp