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23/01/2024 às 14h41min - Atualizada em 23/01/2024 às 14h41min

Comissão Processante vai chamar André Vechi para depor no caso Jocimar

Por Thiago Facchini - OMunicipio

A comissão processante que investiga denúncia contra o vereador afastado Jocimar dos Santos (DC) se reuniu na manhã desta terça-feira, 23, para analisar a convocação do prefeito André Vechi (PL) para prestar depoimento. Ficou definido que o chefe do Executivo será convidado a depor, e não convocado.


O pedido para Vechi depor parte da defesa de Jocimar, representada pelo advogado Richard Olivette. O convite ocorre após questionamentos relacionados à possível inconstitucionalidade em convocar o prefeito para depor. Sendo assim, a decisão de falar ou não à comissão cabe a Vechi.


A defesa pede que Paulo Russi, testemunha que depõe nesta quarta-feira, 24, seja substituído pelo prefeito. De acordo com o vereador Rogério dos Santos (Republicanos), membro da comissão, Vechi será notificado nesta terça por meio físico.


“Vai depender da agenda do prefeito”, garante Rogério. Questionado pela reportagem de O Município se irá ou não depor à comissão, Vechi disse que ainda não havia sido notificado para responder a pergunta.


Além do pedido para incluir Vechi na lista de depoentes, a defesa de Jocimar ainda solicitou que o servidor público Vilson Moresco substitua a testemunha Henrique da Silva Oliveira. A comissão aceitou esta troca.


“As razões para tal requerimento estão relacionadas à disponibilidade e conhecimento das provas para o esclarecimento da verdade no processo”, escreveu a defesa no pedido, entregue ao presidente da comissão, vereador Nik Imhof (MDB), nesta segunda-feira, 22.


Prisão de Jocimar


Jocimar foi preso em flagrante no dia 30 de novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) por suspeita de rachadinha. A prisão aconteceu em frente ao Banco do Brasil, no Centro I, enquanto recebia parte do salário do suplente que ocupava o mandato provisoriamente, Eder Leite (DC), pois Jocimar estava licenciado do cargo.


Posteriormente, foi divulgado que Eder denunciou o caso ao Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) dias antes da prisão. Jocimar é o terceiro vereador preso durante o mandato na história de Brusque. Ele foi solto no dia seguinte após pagamento de fiança e afastado do mandato por ordem da Justiça.


Desde então, Jocimar optou pelo silêncio, até se manifestar cerca de 20 dias após a prisão. Eder, ainda quando ocupava o mandato, apresentou o pedido de cassação de Jocimar, aprovado pelo plenário da Câmara. Assim, foi formada a comissão processante que analisa a denúncia.


Após o período de licença de Jocimar, Eder deixou o cargo. Em razão do afastamento, porém, o então diretor-geral do Zoobotânico, Rodrigo Voltolini, primeiro suplente de vereador pelo DC, assumiu a cadeira de Jocimar na Câmara por tempo indeterminado.


Na primeira entrevista que concedeu à imprensa depois do episódio, Jocimar se defendeu. “Fui envolvido em um golpe terrível para destruir a minha imagem”, disse. A defesa alega que houve um conluio entre suplentes, inclusive com a suspeita da participação do hoje vereador Voltolini.


Voltolini negou a acusação. “Com os fatos que aconteceram até então e essa última situação agora, ele perde um grande amigo”, disse ao jornal O Município após a alegação da defesa. A esposa de Eder, Silvana Maria Fulgazza, também é apontada pela defesa como integrante do tal conluio.



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